Nos primeiros seis meses do ano, a empresa dirigida por Jeff Bezos faturou 123,1 mil milhões de dólares, mais 18% homólogos.

Os resultados da empresa sediada em Seattle, no Estado de Washington, foram impulsionados pelo desempenho na América do Norte, cujos lucros passaram de três mil milhões para 3,9 mil milhões de dólares, bem como pelo crescimento da plataforma de armazenagem na nuvem, designada Amazon Web Services (AWS), que já é o segmento de negócio mais rentável da empresa.

Por outro lado, a empresa conseguiu reduzir a quase metade as perdas no mercado internacional, onde conseguiu quase dividir ao meio as perdas registadas no primeiro semestre do ano passado (1,1 mil milhões de dólares), para 690 milhões de dólares.

Apesar do bom ritmo geral da empresa, os resultados correspondentes ao segundo trimestre de 2019, mais esperados pelos investidores em Wall Street, saíram abaixo das expetativas, especialmente em relação à AWS, que cresceu 37% homólogos.

Outro elemento que influiu decisivamente para que as contas da Amazon saíssem abaixo do previsto foi a subida dos custos de transporte, que aumentaram 36% homólogos, devido à aposta da empresa em reduzir de dois para um dia o tempo de espera para as entregas aos seus clientes ‘Prime’.

Os resultados da Amazon não convenceram os investidores em Wall Street e as suas ações estavam a cair 0,94% nas transações eletrónicas posteriores ao encerramento da bolsa de Wall Street.