Em comunicado hoje divulgado, o Departamento de Justiça norte-americano refere que foram acusadas e detidas pessoas nos EUA, Espanha, Brasil, Coreia do Sul, Reino Unido, Alemanha, Arábia Saudita, Canadá, Irlanda, Austrália, entre outros países.
Foram resgatadas também 23 vítimas menores nos EUA, Reino Unido e Espanha.
A rede era gerida por Jong Woo Son, de 23 anos e origem sul-coreana, que foi detido no seu pais e indiciado por um júri federal nos Estados Unidos, no âmbito da operação “Welcome To Video”, que o comunicado do Departamento de Justiça norte-americano descreve como “o maior mercado de exploração sexual infantil em volume de conteúdo”.
“‘Sites’ da ‘darkweb’ que lucram com a exploração sexual de crianças estão entre as formas mais vis e repreensíveis de comportamento criminoso”, afirmou o procurador-geral adjunto da Divisão Criminal do Departamento de Justiça norte-americano, Brian A. Benczkowski.
Segundo a acusação, no dia 05 de março de 2018, agentes especiais de investigação criminal de agências da Coreia do Sul, EUA, Reino Unido e Espanha prenderam Son e apreenderam o servidor que ele usava na ‘darkweb’, onde vídeos de exploração sexual infantil eram disponibilizados para serem descarregados pelos membros do “Welcome To Video”.
O Departamento de Justiça norte-americano afirma tratar-se de “uma das maiores apreensões do género”, sendo que as imagens, que contêm mais de 250.000 vídeos exclusivos, estão a ser analisadas pelo Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC, na sigla em inglês).
A “Welcome To Video” recorria à criptomoeda para negociar os seus conteúdos. Uma análise ao servidor revelou que o “Welcome To Video” tinha mais de um milhão de endereços de ‘bitcoin’, o que significa que tinha capacidade para pelo menos um milhão de utilizadores.
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