A empresa portuguesa Infraspeak, especializada na gestão de manutenção, captou 10 milhões de euros numa ronda de investimento de série A1. O anúncio foi feito em comunicado pela tecnológica na terça-feira.

De acordo com a nota, o investimento foi liderado pela Indico Capital (fundo privado de capital de risco português) e pela Knight Capital (norte-americana), a que se juntaram os investidores já existentes Innovation Nest e Caixa Capital.

Criada em 2015 na UPTEC (Parque da Ciência e da Tecnologia da Universidade do Porto), a empresa tem vindo a crescer e a sua evolução e internacionalização exponencial. A empregar atualmente 100 pessoas, a ronda visa a contratação de mais pessoal especializado para continuar a consolidar a sua presença no mercado europeu.

"A indústria de gestão de instalações é um grande mercado ainda por explorar pelas startups tecnológicas. A Infraspeak, como inovadora e líder europeia, conseguiu construir um sistema operacional que permite à indústria de gestão de instalações atuar perante os seus objetivos de transformação digital, os objetivos da ESG e digitalizar a força de trabalho da linha da frente. Temos a sorte de apoiar o Felipe e Luís", declarou Arthur Nobel, diretor da Knight Capital, citado pela nota de imprensa.

Siemens, Mitsubishi Electric ou a cadeia de hotéi Hilton são apenas alguns dos 500 nomes/empresas que utilizam a tecnologia e que fazem parte da carteira de clientes da Infraspeak.

O que faz em concreto? Ajuda "heróis invisíveis"

De forma sumária, a Infraspeak surgiu para assegurar que as tarefas de manutenção e gestão de infraestruturas fossem mais eficientes.

"É o tipo de operação que quando está tudo a funcionar, ótimo. É o que é suposto e por isso ninguém liga a dizer ‘muito obrigado por ter limpo ou por ter corrigido alguma coisa que estava estragada’. Mas quando não estão a funcionar é o caos na terra", explicou no início do ano Felipe Ávila da Costa, CEO da Infraspeak, ao The Next Big Idea (TNBI).

A quem executa estas tarefas, a Infraspeak chama de "heróis invisíveis" e o CEO da startup considera mesmo que "há uma falta de reconhecimento da importância que estas funções têm na operação de todos os edifícios".

Para saber mais sobre a empresa leia este artigo ou veja o episódio completo do TNBI.

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