Com esta aplicação, que pode ser utilizada em qualquer dispositivo com acesso à Internet, pretende-se "aproximar a nova geração de pais, cada vez mais recetiva à tecnologia, da vida escolar dos seus filhos", disse à Lusa um dos fundadores da 'startup' Vaiivem, João Magalhães.
Esta tecnologia, que tem o mesmo nome da 'startup' e destina-se a creches e instituições de ensino pré-escolar e básico, remove a utilização de papel nas comunicações, quer sejam cartas e 'post-its' (o mais comum), ou o caderno “vai-e-vem”, de onde nasceu o nome para este projeto.
Para além disso, centraliza a informação numa única plataforma, permitindo um controlo total da atividade e a troca simplificada de rotinas e evoluções na aprendizagem das crianças, entre as escolas e os pais.
A ideia para este projeto surgiu de uma "vontade pessoal" de Luís Braga - outros dos fundadores da Vaiivem - em desenvolver "algo inovador e de raíz", aliada à de João Magalhães em criar um produto que fosse "realmente útil", num contexto que "precisa de se desenvolver tecnologicamente", que é o caso da educação.
"No fundo, todos somos pais e vimos no Vaiivem uma solução para um problema real", que passa pelo facto de os pais terem "cada vez mais um ‘lifestyle’ [estilo de vida] ocupado e agitado" e procurarem "ferramentas que lhes simplifiquem o acesso à informação", indicou João Magalhães.
O cofundador afirma que as escolas gastam imenso tempo e recursos (múltiplas plataformas) para comunicar com os pais e nem sempre o fazem de uma forma eficiente.
Sendo o foco a comunicação entre pais, tutores, encarregados de educação, por um lado, e escolas, centros, clubes, grupos, por outro - ambos centrados no acompanhamento das crianças -, esta plataforma pode ser adaptada a qualquer instituição que preste serviços a menores.
A 'startup' Vaiivem é apoiada pelo Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC) e pela Vodafone Power Lab.
Recentemente, foram selecionados para o programa Startup Porto Accelerator.
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