Luís Castro Henriques, que falava aos jornalistas no final da sua intervenção no Growth Summit esta manhã, na Web Summit, fez um balanço "muito positivo" da segunda edição do evento, que hoje termina em Lisboa.
Destacou três pontos no evento deste ano: "60 mil participantes", o facto de haver "uma agenda, mesmo até de conferências, muito preenchida e interessante", com "conteúdo adicional muito relevante", e as interações com potenciais investidores.
"Ao contrário do ano passado, os investidores já têm uma ideia concreta das nossas vantagens competitivas. Tenho recebido perguntas mais específicas", sublinhou Castro Henriques.
"Isso deixa-me muito satisfeito porque acho que é um dos resultados positivos da Web Summit", considerou.
Sobre se é possível saber que investimento pode ter sido angariado neste evento, Luís Castro Henriques disse que ainda é cedo e recordou que do processo de intenções à concretização vai algum tempo.
Deu o exemplo do investimento da Mercedes, que no ano passado, quando foi a primeira edição da Web Summit, ainda não tinha decidido em que país é que iria criar o seu centro tecnológico.
"Começaram a ponderar isso [Portugal] e de outubro para março decidem vir para Portugal", acrescentou.
"Estou convencido de que este ano vamos ter outros nomes desses, também estou convencido de que agora e nas próximas semanas terão anúncios, mas são de coisas que já temos estado a trabalhar nos últimos meses", prosseguiu.
Segundo o presidente da AICEP, "há um clima positivo em relação ao investimento em Portugal", mas "acima de tudo não é só interesse, mas o interesse já mais específico, com algum conhecimento".
Entre as questões colocadas pelos investidores relativamente em Portugal está o talento e a capacidade de os portugueses falarem várias línguas.
"As questões são muito à volta do talento, há um reconhecimento de que há talento com alta qualidade técnica, condições para vir para Portugal e qualidade de vida", apontou.
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