O auge do fenómeno ocorreu por volta das 02h00 de segunda-feira, com uma ou duas estrelas cadentes por minuto. Segundo a Royal Astronomical Society, os observadores poderiam "ver dezenas de meteoros por hora".

Nos locais mais afastados das cidades, mais escuros e com um céu mais limpo, amantes de astronomia e fotografia juntaram-se para ver o a chuva de meteoros, mais conhecida como chuva de Perseidas. No fim, a curiosidade fala mais alto e põe todos a olhar para um céu estrelado.

A chuva de estrelas é causada pelas Perseidas, um campo de partículas deixadas pelo cometa Swift-Tuttle, que a Terra cruza a cada ano entre meados de julho e meados de agosto. Ao entrar no nosso planeta, essas partículas chocam com as moléculas da atmosfera e o embate violento produz luz. Cada partícula transforma-se então numa "estrela cadente".

Nesta noite, as condições de observação foram descritas como "perfeitas", uma vez que "lua nova é sinónimo de céu mais escuro".

Para admirar este fenómeno não é necessário nenhum instrumento, mas os especialistas recomendam que as pessoas se afastem das luzes da cidade e que privilegiem o mar e a montanha. Além disso, é preciso ter paciência, uma vez que a visão leva pelo menos 10 minutos para se acostumar à escuridão.

Para quem não conseguiu ver o fenómeno, a NASA transmitiu em direto durante quatro horas, a partir do centro em Huntsville, nos Estados Unidos, pelo que é possível rever a chuva de estrelas.

Embora o ponto alto da chuva de estrelas já tenha acontecido, não perca a esperança: durante os próximos dias ainda vai conseguir ver estes rastos de luz no céu, mas em menor número.