O dia Mundial do Rádio celebra-se anualmente em 13 de fevereiro, data proclamada pela assembleia-geral da UNESCO em 2011.
"O estudo Bareme Rádio da Marktest quantifica, no ano 2016, em 4.714 mil o número de residentes no Continente com 15 e mais anos que afirmam ouvir rádio, um número que representa 55% do universo em análise", refere a Marktest.
"Em termos médios, cada português ouviu, ao longo do ano, três horas e 13 minutos de rádio por dia", acrescenta, salientando que "este valor apresenta, no entanto, variações conforme o género, a região, a idade ou a classe social dos indivíduos".
O estudo refere que "os homens, os residentes na Grande Lisboa, os indivíduos entre os 25 e os 44 anos, assim como os pertencentes às classes sociais mais elevadas são quem apresenta consumos acima da média do universo, revelando assim mais afinidade com o meio rádio".
Os dados indicam ainda que o consumo de rádio registado em 2016 "esteve dois minutos acima do verificado" no ano anterior, "tendo sido junto das mulheres, dos residentes no Litoral Centro, dos indivíduos entre os 45 e 64 anos e dos pertencentes à classe baixa que este consumo aumentou" face a 2015.
A análise tem como base os resultados anuais de 2016 do estudo Bareme Rádio da Marktest, que analisa o comportamento dos residentes em Portugal Continental, com 15 e mais anos, relativamente ao meio da rádio.
Por ocasião do dia Mundial da Rádio, que se comemora na próxima segunda-feira, a diretora-geral da UNESCO publicou uma mensagem na página 'online' da entidade esta semana.
"Estamos a viver uma revolução na forma como partilhamos e acedemos à informação, mas, ainda assim, no meio desta profunda mudança,", referiu Irina Bukova.
"Em tempo de turbulência, a rádio oferece uma plataforma duradoura para unir as comunidades", afirmou a diretora-geral, salientando que, em momentos de conflito e de emergência, a rádio mantém-se "uma crucial fonte de informação e de conhecimento, abrangendo diversas gerações e culturas, inspirando a todos com a diversidade humana e ligando-nos com o mundo".
A rádio “dá a voz aos homens e mulheres de todas as partes. Ouve os públicos e responde às necessidades. É uma força para a dignidade dos Direitos Humanos, bem como um poderoso catalisador de soluções para os desafios que as sociedades enfrentam", acrescentou Irina Bukova.
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