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Mesmo em cima do acontecimento
Se és um seguidor assíduo do Acho Que Vais Gostar Disto é possível que saibas que há temas que me falam particularmente perto do coração. Por isso, deves conseguir imaginar que, quando há uns dias a Netflix confirmou que ia estrear um documentário sobre Britney Spears na sua plataforma de streaming, o ratinho da internet que há dentro de mim e que passou horas e horas a ler fóruns e a ver vídeos de YouTube sobre a princesa da pop ficou logo ansioso para ver o que vinha aí.
Assim sendo, fiz questão de acordar mais cedo para ver o conteúdo em primeira mão para matar a minha curiosidade e, claro, para te poder contar tudo já nesta newsletter. Para começar, temos o contexto habitual sobre Britney Spears, aquela que foi, e para muitos ainda é, “a namoradinha dos Estados Unidos da América”. Como fio condutor de toda a história temos vários intervenientes que lidaram de perto com a cantora, quer na sua vida pessoal e profissional, quer no seu percurso mediático.
Depois de ser dado o contexto e explicado o panorama como se pouco ou nada soubessemos sobre este caso, chegam as novidades. E até eu, que já estou familiarizada com a história e que já ouvi algumas versões serem contadas de perspetivas diferentes, tive direito a novas revelações surpreendentes. São contados na primeira pessoa alegados pedidos de ajuda feitos pela cantora a quem lhe era mais próximo, tentativas de expor aquilo pelo qual estava a passar e até encontros clandestinos para assinar “papéis proibidos”.
Mas a verdade é que "Britney VS Spears" acaba por não nos dar todas as respostas que queremos e, pelo contrário, só ajuda a alimentar a sensação de que, durante vários anos, houve muitas coisas erradas a acontecer, e que o vilão pode não ser só o pai da cantora. No final, só ficamos a sentir falta de um testemunho que parece que nunca mais vai chegar, o da própria princesa da pop.
- Para quem está fora do tema: Há um episódio do nosso podcast que te pode dar algum contexto sobre todo o tema do movimento Free Britney. Ouve aqui.
- E para quem quer saber ainda mais: Vale também a pena ver o documentário da série do The New York Times, "Framing Briteney Spears", que, não sendo tão bom como o da Netflix a falar dos acontecimentos mais recentes, fez um trabalho melhor no que toca à contextualização pré-polémica.
Podcast Acho Que Vais Gostar Disto
Estreou há uma semana e chegou ao primeiro lugar no top da Netflix no últimos, depois de termos lançado o episódio do nosso podcast. Coincidência? Acho que não. Em "Squid Game", um grupo de 456 pessoas luta até à morte num jogo cujo prémio são cerca de 32 milhões de euros e as eliminatórias são feitas através de jogos infantis. (Nunca mais vamos olhar para o jogo do Macaquinho do Chinês da mesma forma!)
Foi sobre esta série, tão violenta a nível físico quanto psicológico, que eu, o João Dinis e o Miguel Magalhães falámos no último episódio do nosso podcast, dando destaque à construção das personagens, já que maioria dos jogadores se encontra numa situação de vida frágil e vê o jogo como último recurso. O resultado é uma narrativa onde se abordam temas tão sensíveis da condição humana quanto a luta de classes ou a desigualdade de género.
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Ouve aqui o episódio desta semana do podcast Acho Que Vais Gostar Disto
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Se já viste este série e gostaste, deixo-te três sugestões de filmes ou séries deste género aos quais vale a pena dar uma oportunidade:
“Battle Royale”: Foi o filme que serviu de inspiração a muitos outros conteúdos deste género que se seguiram e é de visualização obrigatória para quem ficou positivamente surpreendido com “Squid Game”. Prepara-te para quase duas horas de um bom thriller e um banho sangrento entre… miúdos do nono ano.
“Alice in Borderland” (Netflix): Depois de ter saído o episódio do nosso podcast, esta série foi a sugestão que mais nos foi dada nas redes sociais. A produção japonesa da Netflix estreou em dezembro de 2020 mas está agora a ganhar protagonismo. A principal diferença para a série coreana? Aqui não há ganância nem prémio monetário e as personagens lutam apenas para sobreviver.
“3%” (Netflix): Se, por um lado, todos os conteúdos de survival que te sugeri anteriormente vêm diretamente da Ásia, o último vem do outro lado do Atlântico: trata-se da série brasileira “3%”. O enredo passa-se num futuro distópico onde, tal como indica o título, apenas 3% da população tem a chance de ir para o ‘lado bom do planeta’. Como é que esta seleção é feita? Através de rigorosas provas físicas, morais e psicológicas.
Não podia faltar um guilty pleasure
A primeira vez que ouvi falar da minha última sugestão desta newsletter foi num artigo onde esta foi descrita como uma mistura entre “Riverdale” e “Elite”, com algumas vibes de “Gossip Girl”. Ora, sendo eu uma fã assumida destes três nomes (mais do último do que dos restantes), não podia passar sem dar uma chance a "Blood and Water".
Mas antes que fiques já a pensar que, depois de recomendações tão boas, o nível de qualidade desta newsletter acabou de baixar, deixo-te já o aviso: esta é uma série que se vê bem, mas da qual não podemos exigir muito. Estamos entendidos? Então vou contar-te um pouco mais.
Trata-se de um teen drama sul-africano com todas as peripécias e clichés que este estilo exige. No centro do enredo está Puleng, uma adolescente cuja irmã foi raptada à nascença e inserida numa rede de tráfico humano e cujas vidas se voltam a cruzar passados vários anos. Agora, a jovem está decidida a obter respostas para as várias questões, mas não as vai encontrar sem antes ser obrigada a ultrapassar vários obstáculos e, claro, sem antes descobrir vários segredos obscuros da sua família e amigos.
Se é ligeiramente previsível? Sim. Mas quem é que não gosta de um bom guilty pleasure de adolescentes de vez em quando?!
- Onde ver: A série está disponível na Netflix e estreou recentemente a segunda temporada. Vê aqui o trailer.
Redes Sociais
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Créditos Finais
- Sem planos para logo à noite? E que tal uma ida ao cinema? Aproveita os bilhetes a 3€ para ir ver um filme no grande ecrã. A promoção é válida até dia 29, quarta-feira, e tens dezenas de títulos à tua disposição. Espreita aqui algumas sugestões.
- A minha descoberta musical da semana foi… João Não e, em particular, esta música.
- Curiosidade do Dia: Segundo o Spotify, o interesse em Rap Tuga aumentou cerca de 150% nos últimos 3 anos. Sabes quem é o artista/grupo com mais streams diários? Descobre aqui.
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