Aqui a montanha tem um nome: Kilimanjaro, na Tanzânia. O ponto mais alto na elevação africana situa-se a 5.895 metros de altitude. E a metáfora esconde um propósito que João Vieira de Almeida deixa à vista de todos: “O essencial é mesmo fazer a angariação de fundos para ajudar duas associações, a Just a Change e a Academia do Johnson", informou em conversa com o SAPO24.
“Angariámos 40 mil euros”, atirou, horas antes da partida (que aconteceu esta madrugada). No plural cabem "30 advogados" de nove sociedades que abraçaram este projeto de responsabilidade social liderado pela VdA e que foi batizado de “Kilawmanjaro” [referência a "lei" através da palavra inglesa "law"]. São elas a DLA Piper, Linklaters, Morais Leitão, PLMJ, Sérvulo & Associados, Serra Lopes Cortes Martins & Associados, SRS Advogados, Uría Menéndez – Proença de Carvalho e VdA.
João Vieira de Almeida recuou no embalo da conversa e retificou um dado: “Cada uma das sociedades está representada por alguém que não é advogado, que vem da área de gestão”. São, assim, 21 advogados e nove outros elementos. Com “idades diferentes”, num grupo equilibrado entre homens e mulheres, dos presentes, para “99% é uma estreia”, notou.
Os treinos semanais, “que começaram antes do verão”, envolveram “carga física” e “passeios em Sintra e na Serra dos Candeeiros” para que aqueles que vão subir o Kilimanjaro, conhecido como o telhado de África, “se habituassem às botas e mochilas", mas também "para se conhecerem e trabalharem em equipa”, frisou. “A ideia foi colocar adversários no negócio juntos, a cooperarem entre si na montanha”, continuou. “É um desafio único na indústria (advocacia), colaborar desta maneira”, ajudando, ao mesmo tempo, causas sociais.
Com regresso marcado para dia 28 de setembro, o próximo ano já está a ser preparado. “Já tenho outra ideia”, adiantou sem levantar a ponta do véu.
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