1. As mudanças climáticas foram responsáveis por 37% das mortes desde os anos 90
Numa análise de quase 30 milhões de mortes em 43 países, com dados de 1991 a 2018, um estudo conclui que, em média, 37% das mortes foram causadas pelo aumento das alterações climáticas, com a proporção de mortes a aumentar para 75% em algumas nações.
Os resultados indicam que alguns dos países mais afetados estão no sul da Europa, com Espanha, Grécia e Itália a registarem o maior aumento de mortalidade relacionado com as ondas de calor. Outras regiões que também foram bastante afetadas incluem o Irão, Kuwait, Tailândia e Filipinas bem como vários países da América Central e do Sul.
Para ler na íntegra em Bloomberg News
2. Países do G7 canalizaram milhares de milhões a mais para combustíveis fósseis
Apesar do compromisso assumido para uma transição energética verde, desde o começo da pandemia, foram injetados milhares de milhões de euros a mais em combustíveis fósseis em relação aos apoios concedidos para a energia limpa.
Um estudo recente revelou que, pouco tempo antes da cimeira dos G7 no Reino Unido, os países participantes comprometeram-se a canalizar 154,75 mil milhões de euros para apoiar os combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) entre janeiro de 2020 e março deste ano.
Para ler na íntegra em The Guardian
3. Administração de Joe Biden suspende exploração de petróleo e gás no Ártico
A decisão de Biden em suspender os planos de exploração de petróleo e gás no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Ártico, no Alasca, reverte a decisão aprovada pelo governo de Donald Trump.
Esta região remota alberga não só ursos polares e outros animais selvagens mas também 11 mil milhões de barris de petróleo — e tem sido alvo de uma intensa luta política entre várias administrações.
De um lado, com os republicanos e a indústria petrolífera a tentar há muito abrir o refúgio rico em petróleo; do outro, os democratas e os grupos ambientalistas e algumas tribos indígenas do Alasca que têm tentado bloquear a perfuração desde a década de 90.
Para ler na íntegra em The Guardian
4. Há uma bomba climática prestes a explodir no Texas, EUA
Há cerca de 265 milhões de anos, grande parte do Texas estava debaixo de água, e a vasta região conhecida como Bacia do Permiano era um recife vibrante de cores e organismos. Hoje, são enormes depósitos de combustíveis fósseis.
A região é responsável por 40% da produção de petróleo dos EUA e 15% do seu gás natural. Tornou-se também a principal fonte de metano do país, um gás de efeito de estufa que aquece mais rapidamente o planeta a curto prazo do que o dióxido de carbono.
O problema em mãos é que a indústria de petróleo e gás americana depositou as suas esperanças de expansão na Bacia do Permiano. Se o conseguir, até 2029, no que diz respeito à produção de combustíveis fósseis, a região vai superar todos os países exceto a Arábia Saudita. Isto significa que seria responsável por 39% das novas emissões de petróleo e gás do mundo.
Para ler na íntegra em Vox
Por cá: Quanto custa carregar um carro elétrico em Portugal?
Com o crescente conjunto de incentivos para a compra de carros elétricos e as múltiplas ofertas de serviços de “carsharing”, os carros elétricos são, cada vez mais, uma opção de mobilidade no dia-a-dia dos portugueses.
Um estudo realizado pela Selectra — empresa especializada na comparação de tarifas de eletricidade e gás —, apurou o impacto que este tipo de veículos tem na fatura da eletricidade. Para isso, recorreu aos três carros elétricos mais vendidos em Portugal: Renault ZOE, Nissan Leaf e BMW i3 Series.
O custo varia consoante o tipo de tarifa de energia contratada (simples ou tri-horária) e a hora do dia do carregamento. Para efeitos de exemplo é utilizado o modelo clássico em que o movimento pendular casa-trabalho diário se aproxima dos 30 km.
No que toca ao Renault ZOE, um modelo que oferece uma bateria de 40 kWh e uma autonomia de até 350 km, são necessários, de acordo com o exemplo acima referido, cerca de dois carregamentos por mês (1,89 carregamentos).
Já o Nissan Leaf oferece uma autonomia de 270 km e uma bateria de 40 kWh e são precisos 2,44 carregamentos.
Por fim, o BMW Serie i3, com uma autonomia de 310 km e uma bateria de 37,9 kWh, necessita de 2,13 carregamentos.
As contas
Para os consumidores que optam por uma tarifa simples, cujo preço é fixo durante um único ciclo horário, o custo do carregamento de um Renault ZOE seria de aproximadamente 14€/mês, quando contabilizamos os dois carregamentos mensais; aproximadamente 18€/mês para o Nissan Leaf; e aproximadamente 15€/mês para o BMW Serie i3.
Quanto aos consumidores com uma tarifa tri-horária, com os ciclos horários Pontas, Cheias e Vazio, o preço a pagar pelos carregamentos variará em função da hora escolhida para o efeito.
No período mais económico, o vazio (22h00 às 8h00), o carregamento completo do Renault ZOE custará em torno dos 9€ pelas duas recargas; cerca de 12€ no Nissan Leaf; e quase 10€ no BMW Serie i3.
No período intermédio, durante os ciclos horários Cheias (das 8h00 às 10h30; das 13h00 às 19h30; das 21h00 às 22h00), o valor a pagar pelos dois carregamentos no Renault ZOE é 14,55€; no Nissan Leaf cerca de 19€; e no BMW Serie i3 15,56€.
Se o carregamento for feito nos períodos horários mais caros, o valor pode chegar ao triplo do que em período de Vazio, ascendendo a 25,99€ para o Renault ZOE; quase 33€ para o Nissan Leaf; e cerca de 27€ para o BMW Serie i3.
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