“Eco-Visionários: Arte, Arquitetura após o Antropoceno” é o título da mostra que resulta de um projeto de colaboração do MAAT com vários museus europeus, após o Antropoceno, centrado em visões críticas e criativas face às transformações ambientais que afetam o planeta.

De acordo com o MAAT, este projeto apresenta contributos de mais de 35 artistas e arquitetos, portugueses e estrangeiros, e indica que a exposição em Lisboa “é a primeira e mais abrangente das quatro mostras que surgirão em paralelo em Portugal, Espanha, Suíça e Suécia”.

“Num momento em que as alterações climáticas se fazem sentir de modo mais premente, Eco-Visionários lança o debate sobre um vasto panorama de questões associadas ao Antropoceno — a designação recente de um novo período geológico definido pelo impacto das ações humanas”, explica o comunicado.

Entre os criadores representados estão Territorial Agency, Design Crew for Architecture, Malka Architecture, Daniel Arsham, Ana Vaz & Tristan Bera, BIG,Carolina Cayedo, Parsons & Charlesworth, Unknown Fields Division, Design Earth (Rania Ghosn & El Hadi Jazairy),e Genomic Gastronomy.

Também participam John Gerrard, Alexandra Daisy Ginsberg, Tue Greenfort, Nelly Ben Hayoun, HeHe, Kiluanji Kia Henda, Andrés Jaque, Wanuri Kahiu, Kristof Kintera, The Living, Basim Magdy, Pedro Neves Marques, Eva Papamargariti, Ornaghi & Prestinari, Rimini Protokoll, Dunne & Raby, Diller Scofidio + Renfro, Wasted Rita, Miguel Soares, Superflex, e Philippe Rahm.

“Eco-Visionários: Arte, Arquitetura após o Antropoceno” tem curadoria de Pedro Gadanho, diretor do museu, e Mariana Pestana, abre ao público a 11 de abril, e ficará patente no MAAT até 08 de outubro.

Quanto a “The Happy Show”, exposição com obras de Stefan Sagmeister, procura responder às questões “O que é a felicidade?”, “Como a encontrar?”, e “O que fazemos realmente para ser felizes?”.

A exposição resulta de uma pesquisa de mais de dez anos sobre o conceito de felicidade, apresentada através de vídeo, infografias, esculturas e instalações interativas, que usam o humor, provocação e interação para leva o espetador a uma viagem pela mente de Sagmeister e pelas suas visões “aparentemente simples, sobre como ser mais felizes”.

“Apela a uma atitude mais participativa na busca dessa felicidade — afirmando inclusivamente que esta se treina, tal como treinamos o nosso corpo”, segundo a descrição do museu.

Sagmeister utiliza um design gráfico emocional para se ligar às pessoas, testando a fronteira entre o design e a arte, ou a ciência e a cultura do dia-a-dia, transgredindo as barreiras entre estes conceitos.

“The Happy Show” tem curadoria de Claudia Gould, abre ao público a 13 de abril, e ficará patente até 04 de junho.