Se ainda não tiveste oportunidade de ver "Arquivo 81" (Netflix), nós por aqui já. E a opinião é unânime: não é lá muito boa. Aliás, não é bem "não é lá muito boa"; a realidade é que é mesmo… mázinha. Se é verdade que nos créditos estão a produtora de "The Boys" e o realizador de "Saw" e "The Conjuring" (James Wan), parece que os episódios desta adaptação (de um podcast) à boleia do terror não correram lá muito bem. No nosso painel, ninguém compreendeu muito bem a aventura paranormal do protagonista principal, o arquivista das VHS Dan Turner (Mamoudou Athie).
De algo menos bom, deu-se um salto para uma série que pode estar a passar nos pingos da chuva, mas que se recomenda: "As We See It" (disponível por cá na Prime Video). A história acompanha e conta-nos o quotidiano de três colegas de casa (Jack, Harrison e Violet) na casa dos 20 e tais anos, com espetro de autismo. No entanto, fá-lo de maneira tão convincente e humana que acaba por oferecer uma espécie de viagem imersiva. O que sentem, o que desejam, o que receiam? O mesmo que qualquer pessoa: emprego, amigos, amor, independência. Interpretado por três atores com autismo, oferece um carrossel de emoções — daquelas de não se olhar para o lado.
Para terminar, reservámos umas palavras para uma das estreias da semana na HBO Portugal, "The Gilded Age". Do criador de "Downton Abbey", esta série dramática desenrola-se na Idade Dourada Americana — período de profundas mudanças económicas — e chega com a promessa de desavenças e intrigas familiares na Pensilvânia rural entre gente abastada. (Soa familiar?) Porém, apesar de ser da autoria de Julian Fellowes e ter chancela HBO, parece que os críticos não estão muito convencidos com a primeira temporada. Será apenas uma "americanização" de sucesso reciclado? Foi o que tentámos descobrir.
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