De acordo com informação revelada na página oficial do “Camões — Centro Cultural português em Berlim”, durante a sua estadia na capital alemã, a autora vai investigar a vida de uma das personagens do seu novo trabalho.

“Aliás, o rumor de uma sua tia-avó na vida real, que terá encontrado a morte num campo de concentração nazi, após uma breve vida de bailarina em Berlim”, pode ler-se.

A análise de candidaturas foi feita por representantes da Embaixada, do Camões — Instituto da Cooperação e da Língua e da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.

Cláudia Galhós nasceu em Lisboa, em 1972. Atualmente, escreve sobre artes performativas para o semanário Expresso. Foi editora do suplemento semanal “Artes de Palco”, do programa “Magazine”, do Canal 2 da RTP (de 2004 a 2006). Desde 1994, trabalha e colabora com diversos jornais, ‘sites’, rádios e revistas, em Portugal e no estrangeiro.

Estreou-se na área da ficção em 2001, com “Sensualistas”, o primeiro livro da Trilogia “Rock”, ao qual sucedeu “Conto de Verão” (2002), e “O Tempo das Cerejas” (2007).

Tem diversos contos publicados em coletâneas em Portugal e no estrangeiro, e textos sobre teatro e dança em publicações estrangeiras, alguns apresentados em conferências internacionais ou no âmbito de ações de formação e seminários dedicados à escrita sobre artes performativas.

Nesta área, editou, em 2006, pela Assírio & Alvim, o livro ”Corpo de Cordas — 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro”.

A “Residência Literária em Berlim” começou em 2016, ano em que passou pela capital alemã Patrícia Portela. Seguiu-se Rui Cardoso Martins, em 2017, Isabela Figueiredo, em 2018, Miguel Cardoso, em 2019, Afonso Cruz, em 2020, e Judite Canha Fernandes, em 2021.