Num comunicado publicado nas redes sociais da banda, os autores de “Raining Blood” escrevem que, “depois de quase 37 anos, de 12 álbuns, de múltiplas gravações ao vivo, de quase 3.000 concertos em todos os cantos do mundo, de inúmeros prémios incluindo cinco nomeações e dois Grammy, […], de ter a sua própria exposição no Smithsonian, de ser capa em centenas de revistas, da perda devastadora de um irmão fundador e de aparecer no ‘Tonight Show’, a era dos Slayer, uma das maiores bandas de thrash/metal/punk desta ou de qualquer era, está a chegar ao fim”.
A digressão mundial da banda, que já marcou presença em Portugal em diversas ocasiões, ainda só tem datas para os Estados Unidos e Canadá, onde vai ser acompanhada por Lamb of God, Anthrax, Behemoth e Testament
Fundados em 1981 pelo guitarrista Kerry King e pelo entretanto morto Jeff Hanneman, com Tom Araya, na voz, e Dave Lombardo, na bateria (desde então substituído, por várias vezes, pelo atual ocupante do cargo, Paul Bostaph), os Slayer são um dos grupos que compõem os “Quatro Grandes” do thrash metal, a par de Metallica, Anthrax e Megadeth.
A carreira fica marcada por discos como “Reign in Blood”, “South of Heaven” e “Seasons in the Abyss”, mas também por várias polémicas devido aos conteúdos das letras e da estética utilizada pela banda, com múltiplas referências a nazismo, satanismo e outros temas causadores de controvérsia.
Uma das mais recentes chegou depois da publicação, há um ano, na conta de Instagram da banda, de uma fotografia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece a fazer o símbolo dos chifres com as mãos, com os membros da banda por trás.
As críticas multiplicaram-se, levando Tom Araya a assumir a responsabilidade pela publicação e a classificar de “flocos de neve” os que a criticaram, embora a banda tenha emitido um comunicado posteriormente a distanciar-se da fotografia, realçando que nunca apoiou um candidato político e que pretendia manter as coisas dessa forma.
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