A cidade hoje escolhida vai ser Capital Europeia da Cultura em 2027 juntamente com a já selecionada Liepaja, na Letónia, e terá uma dotação financeira de 29 milhões de euros oriundos de fundos nacionais e europeus, como foi revelado em outubro pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva.
Na mesma altura, as quatro cidades portuguesas finalistas do processo de Capital Europeia da Cultura em 2027 propuseram ao Governo que os projetos dos três municípios que ficarem pelo caminho sejam aproveitados, mas o Ministério da Cultura considerou essa discussão “prematura”.
Na última semana realizaram-se visitas técnicas a cada uma das cidades em processo de seleção e, já em Lisboa, decorreram as audiências finais com as delegações das quatro finalistas, segundo uma nota do ministério.
O anúncio do vencedor será feito no Centro Cultural de Belém pela presidente do júri, e encerra um processo iniciado em 2019, que deu origem à apresentação de candidaturas de 12 cidades.
Na sequência da pré-seleção concluída em março deste ano, a lista inicial foi reduzida a quatro candidaturas – Aveiro, Braga, Évora ou Ponta Delgada -, de entre as quais sairá agora a cidade vencedora.
A tomada desta decisão está a cargo de um painel de jurados composto por 11 especialistas, designados por instituições europeias e pelo Ministério da Cultura português: Else Christensen-Redzepovic e Jorge Cerveira Pinto (Parlamento Europeu), Marilyn Gaughan Reddan, Goda Giedraityte e Rossella Tarantino (Conselho Europeu), Jelle Burggraaff, Beatriz Garcia e Hrvoje Laurenta (Comissão Europeia), Anne Karjalainen (Comité das Regiões), João Seixas e Suzana Faro (Ministério da Cultura português).
Em 2027, Portugal terá uma Capital Europeia da Cultura pela quarta vez, após Lisboa, em 1994, Porto, em 2001, e Guimarães, em 2012.
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