Segundo a organização, o programa “Fellini 100″ juntará “ao longo do ano e um pouco por todo o país”, uma série de eventos para que o público português conheça o “genial inventor e grande mestre do cinema italiano”.
Está prevista uma retrospetiva integral da obra de Fellini na Cinemateca Portuguesa, com cópias restauradas, e a reposição “nas salas portuguesas, cineclubes e auditórios do país” de filmes emblemáticos do cineasta, nomeadamente “A Doce Vida” (1960), “Fellini 8 1/2″ (1963) e “A estrada” (1954), protagonizado pela mulher, Giulietta Masina.
A Cinemateca acolherá também uma exposição de fotografia sobre a relação artística entre Fellini e o ator italiano Marcello Mastroianni e repartirá, com o Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, uma mostra de reproduções de “Il libro dei sogni”, um diário visual que o cineasta manteve a partir dos anos 1960.
Estes dois organismos culturais programarão, também em abril, uma mesa redonda sobre Fellini, estando confirmada a presença de Gianfranco Angelucci, que foi assistente e colaborador do realizador, e os críticos Paolo Fabbri e Lorenzo Codelli.
No segundo semestre deste ano haverá um concerto, com uma orquestra portuguesa ainda a anunciar, dedicado à música do compositor italiano Nino Rota para os filmes de Fellini.
“Percursos didáticos inspirados no universo de Federico Fellini” e um “cine-jantar inspirado nas receitas favoritas do realizador” são duas outras iniciativas planeadas.
A Festa do Cinema Italiano cumprirá a 13.ª edição de 01 a 09 de abril.
Federico Fellini nasceu a 20 de janeiro de 1920 em Rimini e morreu em 1993, aos 73 anos, em Roma. É considerado um dos nomes mais importantes do cinema italiano e europeu, cuja obra está impregnada de fantasia, extravagância, referências sobre infância e a Itália do pós-guerra.
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