“Por um FMM mais verde. Respeito pelo planeta que nos faz dançar” é o lema desta edição, que quer “melhor ambiente e menos desperdício”, lê-se na página oficial do festival.

Uma das novidades é o copo reutilizável, “obrigatório” nos concertos que se realizam dentro do Castelo de Sines, onde “não há outra forma de consumir bebidas nos bares”.

Também a pulseira de entrada foi alterada, com o plástico a ser substituído por tecido. A zona de campismo montada para o festival também disponibiliza tendas ecológicas.

O FMM regressa hoje ao seu palco principal, o Castelo de Sines, com a cabo-verdiana Elida Almeida, às 19:00.

Distante vai o tempo do primeiro alinhamento, com sete artistas e um público de sete mil espetadores. Entre hoje e sábado, há 35 concertos para ver, dos Estados Unidos à Austrália, da Finlândia a Moçambique, ao todo 38 países e regiões.

A língua portuguesa tem uma representação de peso. Para além de Elida Almeida, marcarão presença os portugueses Susana Travassos (dia 26), Scúru Fitchádu (dia 27) e Live Low e Sara Tavares (dia 28); os moçambicanos Timbila Muzimba (dia 26); os brasileiros Tulipa Ruiz e Cordel do Fogo Encantado (dia 27) e BaianaSystem (dia 28); e os cabo-verdianos Bulimundo (dia 28).

Paralelamente aos concertos, que se realizam no Castelo, na praia ou no Centro de Artes de Sines, há um programa cheio de exposições, ateliês artísticos para adultos e crianças, uma Feira do Livro e do Disco, apresentações de livros e uma visita guiada pelos locais do centro histórico de Sines, este ano ligados à biografia da escritora Cláudia de Campos, espetáculos para famílias e crianças e até visitas aos bastidores do festival no Castelo.

O FMM, distinguido em 2017 com o EFFE Award, atribuído pela European Festivals Association, é organizado pela Câmara Municipal de Sines desde 1999 e quase dois terços dos concertos são gratuitos.