“Cinema Novo” reúne cenas de mais de uma centena de filmes emblemáticos e de realizadores considerados pioneiros de uma nova expressão do cinema brasileiro, em particular nos anos 1960 e durante a ditadura no país.
No filme entram depoimentos de Nelson Pereira do Santos, Leon Hirszman, Ruy Guerra, Cacá Diegues, Walter Lima Jr e Glauber Rocha, pai do realizador Eryk Rocha, nomes que tentaram traduzir, por imagens, uma posição social e política sobre o Brasil, influenciados também pelo cinema francês e italiano.
“A geração do Cinema Novo tinha uma forte paixão pelo Brasil, inclusive muitos daqueles cineastas deram a vida pela arte e enfrentaram a ditadura. A geração atual também atravessa, num contexto diferente, a interrupção do processo democrático”, afirmou Eryk Rocha em 2016, citado pelo Globo, já a propósito da presidência de Michel Temer no Brasil, à qual se opõe.
“Cinema Novo” foi eleito em 2016 o melhor documentário do Festival de Cinema de Cannes.
Eryk Rocha, 40 anos, é autor sobretudo de documentários, como “Rocha que voa” (2002), “Jards” (2012), já exibido no IndieLisboa, e “Campo de jogo” (2015), tendo parte da cinematografia representada no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
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