Os três documentários fazem parte a secção competitiva IndieMusic, cuja programação foi hoje divulgada. “Das L7 a M.I.A., de Betty Davis a Ryuichi Sakamoto passando pelo epicentro nova-iorquino Studio 54, pela música eletrónica francesa e pela Etiópia, está aqui tudo, a história da música pronta a ser revisitada”, refere a organização do festival num comunicado hoje divulgado.
“MATANGI/MAYA/M.I.A.”, de Steve Loveridge, teve estreia mundial no festival de Sundance, nos Estados Unidos, e foi exibido em fevereiro, no Festival de Cinema de Berlim. O filme conta a história da cantora M.I.A., nascida no Sri Lanka, mas a viver em Londres desde os nove anos, filha do fundador do movimento independentista ‘Tigres Tamil’.
“Ryuichi Sakamoto: Coda”, de Stephen Nomura Schible, retrata o processo de criação do álbum “async”, do músico e compositor japonês, editado em 2017, e que começou a ser preparado em 2014, pouco tempo depois de lhe ter sido diagnosticado um cancro na garganta.
“Betty – They Say I’m Different”, que conta a história da vida da cantora norte-americana de ‘funk’ e ‘soul’ Betty Davis, é o resultado de quatro anos de conversas entre a protagonista e o realizador Phil Cox.
Em “L7: Pretende We’re Dead”, a realizadora Sarah Price traça o percurso da banda de ‘rock’ L7, formada apenas por mulheres, desde a sua fundação, em 1985, até à primeira separação, em 2011, várias digressões e seis álbuns de estúdio depois.
Da secção IndieMusic fazem também parte “Ethiopiques - Revolt of the Soul”, de Maciek Bochnia, “French Waves”, de Julien Starke, “Here to be Heard: The Story of the Slits”, de William E. Badgley, “Milford Graves Full Mantis”, de Jake Meginsky e Neil Young, “Studio 54”, de Matt Tyrnauer, e “Teenage Superstars”, de Grant McPhee.
Anteriormente a organização já tinha anunciado que, nesta secção, estariam dois filmes que registam histórias do hip hop português: "Hip to da Hop", de António Freitas e Fábio Silva, e "Não consegues criar o mundo duas vezes", de Catarina David e Francisco Noronha.
O júri da secção IndieMusic é composto por Maria Reis, metade das Pega Monstro, pelo jornalista Gonçalo Frota e pelo programador de música da Culturgest Pedro Santos.
John Parish estará em Portugal em maio, para duas atuações, a 03 de maio, no Hard Club, no Porto, e no dia seguinte, na Culturgest, em Lisboa, com o espetáculo "Screenplay", integrado na programação do IndieLisboa.
"Screenplay" é um álbum - de 2013 e um espetáculo de música e cinema - que reúne temas que John Parish tem vindo a compor para o grande ecrã há cerca de duas décadas.
Em palco, John Parish interpretará as músicas acompanhado da projeção de excertos de filmes com os quais colaborou, como "L’enfant d’en haut", de Ursula Meier, "Little black spiders", de Patrice Toye, e "Plein sud", de Sebastien Lifshitz.
O IndieLisboa está marcado para o período de 26 de abril a 6 de maio, na Culturgest, Cinema São Jorge, Cinemateca Portuguesa e Cinema Ideal.
A organização também já tinha anunciado anteriormente retrospetivas da realizadora argentina Lucrecia Martel e do cineasta francês Jacques Rozier no programa "Herói Independente".
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