“Apoiamos na íntegra James Gunn. Ficámos chocados com o seu despedimento abrupto na semana passada, e esperámos estes dez dias antes de responder para podermos pensar, rezar, ouvir e discutir. Durante esse período, fomos encorajados pelo imenso apoio de fãs e membros dos media que querem ver o James de volta como realizador do terceiro volume [de ‘Guardiões da Galáxia’], mas também desencorajados por aqueles tão facilmente enganados pelas muitas teorias da conspiração em volta dele”, pode ler-se na carta divulgada nas redes sociais.
O elenco, composto por atores e atrizes como Chris Pratt, Zoe Saldana, Vin Diesel, Bradley Cooper ou Karen Gillan realça não pretender defender as piadas feitas por Gunn, mas sim apoiar alguém que mudou as suas vidas para sempre.
“Há pouca diligência no tribunal da opinião pública. O James não será a última boa pessoa a ser condenada. Dada a crescente divisão política nos Estados Unidos, é seguro dizer que situações como esta vão continuar, embora esperemos que americanos de todos os espetros políticos possam parar com os assassinatos de caráter e parar de armar a mentalidade da turba”, acrescentam os atores.
A conta de Twitter de Gunn pende para o lado esquerdo do espetro político, o que levou a que várias figuras da extrema-direita dos Estados Unidos recuperassem mensagens publicadas na conta do realizador entre 2008 e 2011, que levaram ao seu despedimento pela Disney.
Gunn foi o argumentista e realizador dos dois filmes da série “Guardiões da Galáxia”, que adapta um título de banda desenhada da Marvel ao cinema com elementos de comédia e uma banda sonora ‘retro’.
Os dois filmes faturaram mais de 1,5 mil milhões de dólares no mercado global (cerca de 1,28 mil milhões de euros ao câmbio atual).
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