O programa, intitulado “Duas ou três coisas…”, prolonga-se até dia 29 deste mês e consiste em “encontros com saberes, vozes e perspetivas da cidade, procurando campos de debate que cruzam Évora com os seus horizontes atuais”, revelou a fundação (FEA).
“Na primeira pessoa, os encontros trazem ao Centro de Arte e Cultura personalidades ligadas ao meio artístico, cultural e académico para falarem das suas instituições, dos seus projetos, das suas formas de verem o seu trabalho ser parte da cidade que somos e todos os dias se constrói”, acrescentou.
A iniciativa, uma espécie de “laboratório, participado e aberto”, vai ter lugar entre quarta-feira e sábado e, depois, de 26 a 29 de janeiro.
“Livrarias Independentes”, por Helena Girão Santos, de uma livraria da cidade, e “Harmonia: uma sociedade eborense no século XXI”, por Isaac Fandinga, presidente da Sociedade Harmonia Eborense, são os temas do dia inaugural, a partir das 18:00.
A artista plástica Anabela Calatróia, “reconhecida pelas suas instalações e intervenções na paisagem da cidade”, vai apresentar “Uma carta para ela” e outros dos seus projetos de criação e intervenção, na quinta-feira, assim, como a jovem artista Ariel de Almeida, com um ‘olhar’ sobre “a tatuagem enquanto ato de autoinscrição”.
Na sexta-feira, a iniciativa vai dar ‘voz’ a cinco jovens performers, com “Cartografias da Cidade”, enquanto, no sábado, será a vez do professor Fernando Moital abordar o tema “Évora e cidadania: o tempo das crianças”.
O ciclo de encontros vai regressar ao CAC no dia 26, com o biogeógrafo e investigador Miguel Bastos Araújo, Prémio Pessoa 2018, para falar sobre as relações entre arte e ciência e as possibilidades deste diálogo em contexto de residências de criação.
A coordenadora da equipa de missão da candidatura de Évora a Capital Europeia da Cultura 2027, Paula Mota Garcia, é a personalidade convidada para o dia 27, seguindo-se o cantautor Luís Pucarinho, para assinalar 10 anos de carreira (dia 28) .
O encerramento do programa, no dia 29, vai ser feito com a sessão “O estado da arte”, uma conversa partilhada entre o editor da revista Electra, António Guerreiro, o diretor artístico da Fundação EDP, José Manuel Santos, o artista José Miguel Gervásio e o diretor artístico do CAC da FEA, José Alberto Ferreira.
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