O júri do prémio Ruy Belo 2018, destinado a galardoar uma obra poética publicada no biénio 2016/2017, foi composto por José Manuel Mendes, da Associação Portuguesa de Escritores, Liberto Cruz, em representação da Associação Portuguesa dos Críticos Literários, e Ricardo António Alves, designado pela Câmara Municipal de Sintra.

Em ata, segundo o comunicado da autarquia, o júri destacou tratar-se de uma obra com “uma poética de acentuado rigor formal, dotada de uma cosmovisão própria, em que tradição, humor e experiência inovadora se enlaçam de forma notável.”

Ao prémio literário Ruy Belo concorreram 73 obras de autores angolanos, brasileiros, cabo-verdianos e portugueses.

Já em 2016, o autor tinha vencido, com a mesma obra, o prémio literário Fundação Inês de Castro e, um ano depois, o prémio revelação Agustina Bessa-Luís, pelo romance “O Invísivel”.

O prémio Ruy Belo, segundo o ‘site’ oficial, "destina-se a todos os autores nacionais ou cidadãos de países de língua oficial portuguesa, cidadãos comunitários e, ainda, cidadãos estrangeiros com situação regularizada de permanência em Portugal" e que escrevam "obras em português".

Em edições anteriores, o prémio Ruy Belo atribuiu o prémio a "Pátria Soberana seguido de Nova Ficção", de António Ramos Rosa, "Obra Poética, volume I", de Cruzeiro Seixas, "A Flor dos Terramotos", de Manuel de Freitas, e na "Voz de um Nome", de Fernando Guimarães.

Rui Lage nasceu na cidade do Porto em 1975, e é poeta e autor de obras como "Antigo e Primeiro" (2002), "Berçário" (2004), e "Corvo" (2008), entre outras.