Com preços de quatro a seis euros para os espetáculos individuais e de 22,5 euros para o passe geral, os concertos decorrem no Cineteatro de Estarreja e constituem o que a organização definiu hoje como "um programa orientado para a divulgação e fruição do jazz nas suas dimensões 'mainstream' e contemporâneas - com uma visível aposta em músicos e formações nascidos em solo luso".

Assim, neste primeiro fim de semana da iniciativa, são três os concertos anunciados, a começar pelo do Quinteto Bernardo Moreira, já esta quinta-feira. O espetáculo intitula-se "Entre Paredes" e assinala o regresso do contrabaixista à música de Carlos Paredes, num registo que combina o jazz, o fado, a canção e estilo peculiar do fado de Coimbra.

Na sexta-feira, o palco pertence à cantora Maria João, que, enquanto "referência irrefutável do jazz", estará de volta a Estarreja acompanhada pelo pianista André Mehmari para uma homenagem ao compositor e escritor brasileiro Aldir Blanc.

No sábado o protagonismo caberá ao espetáculo "Círculo", em que os músicos Rita Maria, Mário Franco e Luís Figueiredo se apresentam "de espírito livre e jogam com a música como crianças que brincam".

Cinco dias depois, no dia 11, o Estarrejazz de 2018 ocupa o palco com o concerto do vibrafonista luso-canadiano Jeffery Davis, em quinteto com José Soares (saxofones alto e soprano), Óscar Marcelino da Graça (piano), Francisco Brito (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria). O espetáculo refletirá influências "do jazz tradicional à música erudita, da literatura à pintura".

O penúltimo concerto do programa será no dia seguinte e terá como protagonista Marta Hugon, cujo trabalho mais recente dá "voz e corpo a palavras suas e de autores como José Eduardo Agualusa, Afonso Cabral ou Nádia Schiling"

A 13ª edição do Estarrejazz despede-se depois no dia 13 com a prata da casa: em palco estará a Big Band Estarrejazz, que, fundada em 2012 em resultado da vertente formativa do evento, atuará agora na companhia do cantor Salvador Sobral.