“O número final de visitantes da edição de 2018 da Festa do Outono foi de 59.926, batendo mais uma vez o recorde de afluência”, lê-se num comunicado da organização.
Mais de 90% dos visitantes inquiridos que visitaram o evento afirmaram querer voltar na próxima edição da Festa do Outono de Serralves, indica um estudo de públicos e de impacto na região da Festa de Outono de Serralves, realizado pelo Núcleo de Investigação do ISAG-European Business School (NIDISAG).
Questionados sobre os aspetos que mais se destacam no evento e que justificam a sua atratividade e sucesso, os visitantes apontaram a qualidade e a diversidade do programa, a influência dos filhos e por “Ser Serralves”, indica o mesmo estudo.
O nível de satisfação registado foi de 4,4 numa escala de 1 a 5.
O estudo conclui que os visitantes que passaram pela Festa de Outono destacam o contributo positivo do evento na promoção de Serralves, da cidade do Porto e o impacto positivo que gera no turismo, na promoção da diversidade cultural, artes e espetáculos, para além da recuperação de tradições e vivências.
O segundo e último dia da Festa de Outono terminou com um concerto pelas 18:00 no Prado da “super-banda” de música popular portuguesa, onde se inclui B Fachada, Éme, Sallo, Maria Reis e Lourenço Crespo.
Com entrada grátis, exceto dentro do Museu de Arte Contemporânea, a Festa de Outono, com 21 parceiros, dos quais 12 são câmaras municipais, está integrada no programa das Jornadas Europeias do Património 2018, este ano subordinadas ao tema “Partilhar memórias”.
Este ano, de acordo com o despacho do Governo publicado no passado dia 18 de junho, em Diário da República, a Fundação de Serralves recebe um total de 4,270 milhões de euros, no âmbito das transferências para as fundações, previstas pelo Orçamento do Estado, provenientes do Fundo de Fomento Cultural e da Direção-Geral do Património Cultural.
Em janeiro de 2017, o Ministério da Cultura publicou igualmente uma portaria, autorizando o Fundo de Fomento Cultural a transferir para a Fundação de Serralves 500 mil euros por ano, de 2016 a 2018, destinados à aquisição de obras para a instituição.
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