Os Ashram tocam no monumento Património Mundial da Humanidade da Batalha. É a principal novidade do festival, que conta com bandas da Suécia, Inglaterra, Bélgica, França, Hungria, Canadá e Estados Unidos da América.
Também hoje, em Leiria, Skáld (França) tocam no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, e Actors (Canadá), na Stereogun.
Na sexta-feira, há concertos dos franceses Les Fragments de la Nuit no Museu de Leiria, Test Dept (Inglaterra) e Siglo XX (Bélgica) no Teatro José Lúcio da Silva, Henric de la Cour (Suécia) e Light Asylum (Estados Unidos da América), no Jardim Luís de Camões, e The Lust Syndicate (Itália), na Stereogun.
A edição de 2019 termina no sábado, com atuações dos Meta Meat (França), no Museu de Leiria, She Wants Revenge (Estados Unidos da América), no Teatro José Lúcio da Silva, Wulfband (Suécia) e Black Nail Cabaret (Hungria), no Jardim Luís de Camões, e Traitrs (Canadá), na Stereogun.
“Com o Castelo de Leiria em obras e com a consequente passagem do festival Entremuralhas para Extramuralhas”, realizando-se, pelo segundo ano, no centro de Leiria, “ficámos órfãos, ainda que circunstancialmente, do local que dava o epíteto de ‘festival gótico’ ao nosso evento”, explica o presidente da associação Fade In, Carlos Matos, responsável pela organização, em conjunto com a Câmara de Leiria.
O Mosteiro da Batalha, “exemplo maior da arquitetura gótica na região centro, sendo palco da abertura, volta a legitimar o cognome do evento”, antecipando Carlos Matos um espetáculo “tão idílico quanto o local que o acolhe”.
À décima edição, o organizador realça o percurso do Entremuralhas/Extramuralhas: “É uma história de mudanças e de novos paradigmas. Ajudámos as pessoas a relacionar-se com o ‘novo’ e com o ‘diferente’ de forma natural. Isso ainda é mais significativo e relevante se tivermos em conta que Leiria tinha, até há pouco anos, o ‘estigma’ de ser uma cidade demasiado conservadora”.
O festival gótico tornou a cidade “vanguardista, tolerante, inventiva, estética, arrojada, participativa e com uma saudável margem de irreverência”, chamando a Leiria visitantes de todo o mundo.
Para Carlos Matos o Entremuralhas/Extramuralhas tem sido “uma história extraordinária”, também porque tem permitido “fazer um festival ‘apenas’ com bandas e artistas dos quais somos fãs”, e que “não se veem ao vivo em mais nenhum lugar em Portugal”.
Nos primeiros anos concentrado no Castelo de Leiria, com lotação limitada a 737 espectadores por dia, o evento rapidamente se tornou referência internacional.
“Sabíamos que tínhamos argumentos suficientes para ser um festival de culto ou de nicho. A projeção e o sucesso que o nosso festival tem desde a sua primeira edição deve-se, sobretudo, ao conjunto de singularidades que o caracterizam. E isso, de facto, enche-nos de orgulho!”, disse Carlos Matos.
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