Ao todo, são 32 os eventos que pontuam os seis dias do certame, começando na próxima terça-feira na Casa da Música, pelas 19:00, com o Music Confucius Institute, um grupo formado na Academia Real de Música da Dinamarca.

Este concerto na Sala 2 inclui ainda o grupo lituano META Piano Trio e um agrupamento ‘da casa’, o Vento do Norte, ensemble de instrumentos de sopro da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE), que organiza o Harmos.

O primeiro dia é todo passado na Casa da Música, seguindo-se nova atuação, pelas 21:30, com o Dialecticae Piano Trio, de Lisboa, Mammarella-Mantovani, de Bruxelas, o Aurora Wind Quintet, de Oslo, e o Selini String Quartet, de Viena, antes de uma sessão com improvisação no bar daquela instituição.

Além do Porto, em que se centra a maior parte da programação, em vários palcos e espaços, há concertos também em Braga, Póvoa de Varzim, Barcelos, Felgueiras, Vila Nova de Gaia, Mondim de Basto e Santa Maria da Feira, sendo o último dia passado nestas duas cidades.

Às 17:00, à mesma hora de um concerto dos Vento do Norte no Parque Urbano de Mondi, o Trio Lacos, também uma formação da ESMAE, atua no auditório da Junta de Freguesia de Sanguedo, encerrando a 13.ª edição.

A variedade de agrupamentos, estilos e nacionalidades marca o festival, espalhado pelas cidades, com concertos de grupos como Kirkman Quartet, da londrina Royal Academy of Music, do Tandru Trio, da escola de música da Universidade da Califórnia do Sul, ou do grupo de Haia Azalais Quartet, entre outros, no segundo dia, também na Casa da Música.

O quarteto holandês vai ainda atuar em Famalicão, na Igreja Portela Santa Marinha, numa lista de palcos que vão da Câmara do Porto ao Museu Nogueira da Silva, em Braga, ao Museu Romântico do Porto, a Academia de Música de Vilar do Paraíso, em Gaia, a Casa da Cultura de Lourosa, em Santa Maria da Feira, a Casa das Artes de Felgueiras ou o auditório municipal de Mondim de Basto, entre outros.

Numa apresentação do Harmos, a organização descreve esta como uma edição cujo foco “exclusivo” é na música de câmara, para permitir “dedicação total a este reportório, potenciando a qualidade das interpretações e dos concertos”.

Um outro objetivo é poder “refletir sobre as fronteiras da música de câmara” e confrontar “tradição e contemporaneidade”, numa edição apoiada também pela parceria da ESMAE com a Escola Superior de Música e Teatro de Leipzig (HMTL).

Esta parceria incide, explicam, na cooperação com a edição inaugural da Academia Europeia de Música de Câmara (ECAL), que arranca em 2019, sendo que o Harmos é composto de grupos de várias instituições de ensino superior artístico de todo o mundo.

Outra vontade da organização é a realização de ‘masterclasses’ e oficinas, pode ler-se num outro texto, em inglês, bem como a promoção da “criação e edição musical e do intercâmbio cultural”, procurando chegar este ano “ao objetivo importante de alcançar um território maior e mais diverso”.