"Enquanto vemos que o mundo se está novamente a abrir e somos encorajados por muitos indicadores positivos sobre viagens europeias, estadias e eventos, sentimos que o reagendamento do festival é o melhor em nome da segurança de todos os nossos fãs que viajem para Portugal, para o festival", lê-se num comunicado partilhado nas redes sociais.
A primeira edição do Rolling Loud Portugal já deveria ter acontecido em Portimão no verão de 2020, junto à Praia da Rocha, mas foi adiada para julho deste ano, mas volta a ser reagendada, por causa da pandemia, para os dias de 6 a 8 de julho de 2022.
O festival, feito sobretudo de hip hop, tinha no cartaz nomes como Travis Scott, A$AP Rocky, Future, Wiz Khalifa, A Boogie Wit Da Hoodie, Chief Keef, City Girls, Dababy, Gucci Mane, Gunna e Meek Mill.
A organização não adianta nomes para 2022, afirmando apenas que está a trabalhar "no maior alinhamento hip hop que a Europa alguma vez viu".
Segundo a organização, os bilhetes já comprados são válidos para 2022, mas será possível também o reembolso.
Autodenominado o maior festival de hip-hop do mundo, o Rolling Loud só admite a entrada a maiores de 18 anos.
Por causa das restrições para limitar a propagação da covid-19, pela situação pandémica noutros países e pelos diferenciados ritmos de vacinação, foram já adiados vários festivais de música, entre os quais o ID No Limits e o CoolJazz (ambos em Cascais), o Alive (Oeiras), o Rock in Rio Lisboa, o Primavera Sound (Porto), o Boom Festival (Idanha-a-Nova), o Barroselas Metalfest e o Gouveia Art Rock.
Na segunda-feira foram também anunciados os adiamentos dos festivais Super Bock Super Rock (julho, em Sesimbra) e Músicas do Mundo de Sines (julho).
No entanto, há outros festivais que continuam marcados em Portugal, nomeadamente o Summer Fest (Ericeira), o Sudoeste (agosto, Odemira) e o Paredes de Coura (agosto, distrito de Viana do Castelo).
De acordo com o 'plano de desconfinamento' do Governo, a realização de "grandes eventos exteriores e interiores, sujeitos a lotação definida" é permitida desde 03 de maio, pela Direção-Geral da Saúde.
Foram realizados quatro eventos-piloto, entre finais de abril e inícios de maio em Braga, Coimbra e Lisboa, com plateia sentada e em pé, com o objetivo de definir "novas orientações técnicas e a realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2 para a realização de espetáculos e festivais".
Em 5 de maio, a ministra da Cultura, Graça Fonseca, afirmou que os ministérios da Cultura e da Saúde estavam a trabalhar para perceber a "progressão" que seria possível fazer na realização de eventos, já autorizados, e remeteu um balanço para depois da realização dos "eventos teste".
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