Segundo informação disponível no ‘site’ oficial do festival, “Fantasmas: Caminho longo para casa” foi o vencedor da secção First Lights, dedicada a primeiras longas-metragens.
O júri decidiu atribuir o prémio ao filme português “pelo magnífico estilo cinematográfico” e por “contar histórias espiritualmente enriquecedoras”.
“Um épico em pequena escala a sugerir todo um mundo mitológico. Um frágil ensaio sobre uma memória, sobre raízes humanas, e sobre um momento em que a presença está explicitamente relacionada com o futuro e o passado. O filme como um verso livre. Puro cinema”, lê-se na declaração do júri.
De acordo com a produtora Primeira Idade, “Fantasmas: Caminho longo para casa” “é uma fábula familiar passada na Benedita, concelho de Alcobaça, na qual o realizador Tiago Siopa leva o espectador ao encontro da sua família: mãe, pai, irmão e em particular as suas avós, uma delas personificação da sabedoria ancestral da magia e feitiços populares, que consegue colocar Tiago em contacto com o fantasma da sua outra avó, já falecida”.
Este é “a primeira obra profissional” de Tiago Siopa, que, em 2018, venceu o Prémio RTP para melhor projeto em fase de pós-produção no programa Arché do DocLisboa, “que equivaleu à aquisição por parte da RTP dos seus direitos de exibição”.
“Fantasmas: Caminho longo para casa” teve estreia nacional no ano passado no DocLisboa.
A estreia internacional do filme aconteceu agora no Festival Internacional de Cinema Documental Ji.hlava, depois de “sucessivamente adiada em consequência da pandemia da covid-19″.
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