O prémio é uma iniciativa da rede European Film Promotion, tendo sido anunciada hoje a lista de 23 filmes europeus candidatos, nela figurando “Mal Viver”, longa-metragem de um díptico de João Canijo estreado em sala em 2023.
Aquela rede europeia, que congrega os institutos de cinema de 37 países, incluindo o Instituto do Cinema e Audiovisual (Portugal), decidiu criar um prémio da crítica latino-americana, para “dar mais visibilidade e impulsionar a circulação de filmes europeus” naquele território.
Os filmes propostos incluem ficção, animação e documentários que tenham sido estreados em festivais ou candidatos a nomeações para os Óscares e para os prémios da Academia Europeia de Cinema.
Além de “Mal Viver”, de João Canijo, a lista inclui, por exemplo, “A Sala de Professores”, de Ilker Çatak (Alemanha), “Pelikan Blue”, de László Csáki (Hungria), “Sweet Dreams”, de Ena Sendijarevic (Países Baixos), e “Layla”, de Amrou Al-Khadi (Reino Unido).
O filme vencedor será escolhido por 34 críticos de cinema e jornalistas de 13 países da América Latina e anunciado durante o Festival de Cinema de Guadalajara, previsto de 07 a 15 de junho no México.
“Mal Viver” é a história de uma família de várias mulheres de diferentes gerações, que gerem um hotel e “que arrastam uma vida dilacerada pelo ressentimento e rancor”, abalada pela chegada inesperada de uma neta, como se lê na sua sinopse.
O filme, que foi o candidato de Portugal a uma nomeação aos Óscares deste ano, interliga-se com a longa-metragem “Viver Mal”, tendo como cenário um hotel gerido por uma família.
O elenco conta com Rita Blanco, Anabela Moreira, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Leonor Vasconcelos e Carolina Amaral, e ainda Nuno Lopes e Rafael Morais.
Os dois filmes estrearam-se no festival de Berlim em 2023, com João Canijo a receber o Urso de Prata do Prémio do Júri por “Mal Viver”.
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