Em comunicado divulgado pela câmara almadense, o júri “destacou a aprofundada cobertura que Gonçalo Frota fez de vários espetáculos do Festival de Almada”.
O Prémio, que toma o nome do crítico de teatro e dramaturgo Carlos Porto, falecido em outubro de 2008, “destina-se a galardoar a autor do melhor texto, ou conjunto de textos, publicados na imprensa portuguesa e estrangeira, tendo por objeto o Festival de Almada”.
Além do Grande Prémio Carlos Porto, foram atribuídos os prémios Carlos Porto para a imprensa especializada e Carlos Porto para a imprensa generalista.
O Prémio Carlos Porto – Imprensa Generalista foi entregue a António Marques, pelos textos publicados no jornal Raio de Luz, “destacando o facto de se tratar de uma publicação regional”.
O Prémio Carlos Porto – Imprensa Especializada foi atribuído a Osvaldo Obregón, pelo texto publicado na Revista ADE, “no qual faz uma ampla retrospetiva sobre o Festival de Almada”.
Foram ainda atribuídas Menções Honrosas a Manuel Xestoso, pelos textos publicados no Teatro Crítico Universal, Claudia Galhós, pelo texto publicado no semanário Expresso, e a Juan Ignacio Garcia Garzón, pelo texto publicado no diário espanhol ABC.
O júri deste ano foi constituído por Miguel Ribeiro, representante da Câmara Municipal de Almada, que presidiu, Francisco Belard, pelo Clube de Jornalistas, Luís Pacheco Cunha, pelo CENA-Sindicato dos Trabalhadores do Espetáculo, do Audiovisual e dos Músicos, Anabela Natário, pelo Sindicato dos Jornalistas, e Tiago Torres da Silva, pela Sociedade Portuguesa de Autores.
A cerimónia de entrega realizou-se na Escola Básica Integrada Dom António Costa, em Almada, no final do espetáculo de encerramento, a comédia “Sonho de Uma Noite de Verão”, de William Shakespeare, pela companhia galega Voadora.
A programação da 34.ª edição do Festival envolveu 44 produções de teatro, dança e música, 27 das quais espetáculos de sala. Destes, 13 foram criações portuguesas, cinco delas em estreia.
Espetáculos e animação de rua, concertos, exposições e debates foram outras das propostas do Festival, que este ano homenageou o artista plástico, cenógrafo e figurinista António Lagarto.
Organizado pela Companhia de Teatro de Almada (CTA) e dirigido pelo diretor da companhia, Rodrigo Francisco, o certame está orçado em 820.000 euros - 257.000 investidos pela câmara local, 363.000 resultantes de parcerias e de receitas próprias do certame, e 200.000 com origem nos subsídios atribuídos pela Direção-Geral das Artes (metade do financiamento da DGArtes à companhia).
Os espetáculos de sala decorreram na Casa da Cerca/Centro de Arte Contemporânea, no Teatro Municipal Joaquim Benite, Teatro-Estúdio António Assunção, na Incrível Almadense e no Fórum Romeu Correia - em Almada -, e no Teatro Taborda, Teatro Nacional D. Maria II e Centro Cultural de Belém (Lisboa).
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