“Para o primeiro trimestre de 2025 estão agendadas mais de 30 produções artísticas, como 13 concertos de vários géneros musicais, 10 peças de teatro, um espetáculo de dança, duas óperas, quatro ações de formação ou mediação e seis sessões de cinema”, elencou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos, em conferência de imprensa para apresentação da agenda cultural para os primeiros três meses do ano.

O autarca adiantou que se prevê, neste período, um investimento superior a 100 mil euros.

O Teatro de Vila Real dá o arranque a 2025 com uma conversa de bastidores que é também uma homenagem ao ator Ruy de Carvalho, com 97 anos de idade e 83 de carreira.

Mas janeiro volta a ser dedicado à musica clássica, com mais uma edição do FAN em que se destacam os concertos pela Orquestra da Costa Atlântica, que interpreta grandes árias de ópera com cantores convidados, e por uma formação de cordas da Orquestra Sinfónica Amasing.

“Ao longo de 2025, entre outras propostas, estão previstas parcerias com quatro estruturas nacionais de produção artística, que são muito relevantes para nós”, realçou a vereadora da Cultura, Mara Minhava, que concretizou que as parcerias são com os teatros nacionais de São Carlos, São João e Dona Maria II e a Companhia Nacional de Bailado.

Em fevereiro, pela primeira vez em Vila Real, a orquestra e coro do Teatro Nacional São Carlos apresentam a ópera “L’elisir d’amore”, de Gaetano Donizetti.

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E no ano e que se celebram os 200 anos do nascimento do escritor Camilo Castelo Branco, adiantou a vereadora, será apresentada a peça “Amor de Perdição”, numa encenação de Maria João Vicente para o Teatro do Bolhão, com sessões para o público em geral e as escolas.

Na área do teatro, vão estrear ainda as peças “Auto dos Anfitriões”, de Luís Vaz de Camões, pela Filandorra – Teatro do Nordeste, e “Fio Mental”, pela Urze Teatro.

“Continuamos com uma preocupação grande que é o cuidado de colocar em palco projetos de artistas locais, nacionais e internacionais. Acho que essa é uma das mais-valias que nós temos”, frisou Mara Minhava.

O diretor do Teatro de Vila Real, Rui Araújo, destacou as propostas musicais, de diferentes géneros, como o jazz de Carlos Bica, as novas canções de António Zambujo e concertos de música moderna portuguesa incluídos no Festival Boreal (28 fevereiro a 01 de março) que tem como cabeças de cartaz Mazgani e os Glockenwise.

Rui Araújo realçou ainda o concerto do duo Okwenda, de Quintino Sá e Brígida Chimuco, dois dos participantes no projeto Migrantes, que arrancou em 2023, bem como a peça “Antípodas”, de baile flamenco contemporâneo.

Nesta conferência de imprensa, Rui Santos aproveitou ainda para fazer um balanço de 2024, ano que passaram pelo teatro municipal cerca de 40 mil espetadores que assistiram a mais de duas centenas de sessões de teatro, dança, música e cinema, e em que esta casa apoiou a estreia de 13 projetos com criadores locais.