Até março, a Malaposta propõe 54 sessões de espetáculos, 24 oficinas de expressão dramática, filosofia ou de instrumentos de música tradicional portuguesa e 65 dias de exposições.
“A programação de janeiro a março de 2021 aposta forte na música, com especial destaque, em janeiro, para a música com ‘travo’ de Cabo Verde, no âmbito de um ciclo sobre África, e em fevereiro vamos ter um concerto de Jorge Palma”, disse à agência Lusa Joana Ferreira, que assume a direção do espaço com Manuela Jorge.
Inaugurada este mês, a exposição “Cafuca Atlântica” continuará patente na galeria da Malaposta até 24 de janeiro. Esta é uma exposição da Plataforma Cafuka, que reflete a experiências temáticas do universo histórico colonial e pós-independência.
A peça “O Pequeno Livro dos Medos” com encenação, direção artística, adaptação e interpretação de Elsa Galvão, a partir do livro homónimo de Sérgio Godinho, estreada também este mês, “vai ter mais algumas sessões no próximo ano”.
Nos dia 07 de janeiro, atuam os Bonança, no dia 15 atua De Britto e, no dia seguinte, os Quase Nicolau, banda de folk rock, que canta em português.
No dia 22, na Malaposta ouve-se Carmen de Souza e Theo Pascal.
A luso-cabo-verdiana Carmen de Souza iniciou carreira na música aos 17 anos e, com o baixista Theo Pascal, apresenta um projeto musical de fusão que junta a música do arquipélago cabo-verdiano ao jazz.
O teatro para a infância está em cena nos dias 23 e 24 de janeiro com “No Tempo em que os Instrumentos Falavam”, de Joana Amorim, Joana Bagulho e F. Pedro Oliveira.
Ainda no dia 23, há espaço para ouvir Jay Moreira e os seus convidados.
A 27 de janeiro estreia-se a peça “Beatriz, a Infeliz”, de Leonor Alcácer, que vai estar em cartaz até 07 de fevereiro.
Regressa a música no dia 29 de janeiro com a banda de rock Noves Fora Nada, que recentemente editou o ‘single’ “À Solta.
Janeiro encerra com música, apresentando Esteves + Lobo Mau, no âmbito do ciclo “Azáfama na Malaposta”, iniciado em julho último.
Fevereiro abre com os Zarco, banda que o ano passado editou o álbum “Spazutempo”, e que atua no dia 04, no âmbito do festival Outonalidades. No dia seguinte atua a banda rock Tape Junk.
Dois dias depois, Paulo Ribeiro apresenta o seu novo disco.
“O Banquete”, a partir da obra homónima do filósofo Platão vai estar em cena, pela companhia Casa Cheia, de 11 a 21 de fevereiro próximo.
A música regressa no dia 13 com Baleia Piloto, enquanto, no dia 14, no âmbito da parceria com o Festival IndieJúnior, é exibido o filme “Com os pés na natureza”, de Célia Rivière.
Emmy Curl atua no dia 26 de fevereiro e, no dia seguinte, Jorge Palma, em trio, com Gabriel Gomes e Vicente Palma.
Em março, está em cartaz “Margem”, de Victor Hugo Pontes, inspirado no livro “Capitães da Areia”, de Jorge Amado.
No dia 26, realiza-se uma leitura interpretada, com o título “Esta Noite Grita-se”, pela Companhia Cepa Torta.
Alguns dos projetos agendados para 2021 foram cancelados este ano devido à pandemia.
Segundo dados do Centro Cultural da Malaposta, este ano foram canceladas, entre março e maio, 66 sessões de espetáculos de teatro, dança, música, ‘stand-up comedy’ e cinema, bem como duas exposições de pintura.
Em sinal contrário, entre julho e setembro, realizaram-se 95 sessões, acolhendo mais de uma centena de profissionais das artes do espetáculo, incluindo artes plásticas.
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