O Grande Prémio de Literatura Crónica e Dispersos Literários APE/Câmara Municipal de Loulé foi atribuído por unanimidade do júri, constituído por Carina Infante do Carmo, Carlos Albino Guerreiro e Fernando Batista, indicou a APE em comunicado.
Na ata de atribuição do prémio, o júri justificou a sua escolha com a “destreza na escrita da crónica, que se matiza nas formas do conto, do ensaio e do apontamento diarístico sem comprometer o desenho calibrado do livro”.
“Na mão de José Eduardo Agualusa a crónica é uma sonda apurada dos dias comuns pessoais e do tempo coletivo que é o nosso, tenso, conturbado, alargando-nos o horizonte para geografias sobretudo africanas mediante uma escrita bela, lúcida e poética”, acrescentou o júri.
O Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários, instituído pela APE, com o patrocínio da Câmara Municipal de Loulé, “destina-se a galardoar anualmente uma obra em português, de autor português, publicada em livro e em primeira edição em Portugal, no ano de 2021”.
O valor monetário deste galardão é de 12 mil euros.
A cerimónia de entrega do prémio terá lugar no Dia do Município de Loulé, no próximo dia 26 de maio.
No ano passado, o vencedor do Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários foi Lídia Jorge, com o livro “Em todos os sentidos” (D. Quixote).
Em edições anteriores, este prémio já distinguiu os autores José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins, Mário Cláudio, Pedro Mexia e Mário de Carvalho.
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