O programa ‘Lisboa +55' terá a duração de um ano e abrangerá duas centenas de pessoas com mais de 55 anos que estejam ligadas a 10 centros de dia ou instituições.
Apesar de as aulas e atividades serem abertas à comunidade e poderem decorrer em espaços públicos, apenas estas 200 pessoas serão consideradas no estudo.
"Durante um ano, as pessoas terão acesso a atividade física e cuidados de saúde e serão monitorizadas no sentido de perceber quais os impactos do desporto no seu bem-estar e dia-a-dia", afirmou à agência Lusa o vereador dos Direitos Sociais da Câmara de Lisboa, João Afonso.
A ideia, continuou o autarca, é que "o projeto se desenvolva a nível local, com a ajuda dos clubes" e outras entidades, mas sob a orientação da Câmara Municipal e da Santa Casa da Misericórdia.
Para já, a Câmara de Lisboa irá investir "10 mil euros na contratação de monitores e professores para as aulas", avançou o vereador, acrescentando que algumas das restantes "mais-valias serão asseguradas por protocolos anteriores" já existentes.
Este programa "insere-se na estratégia de envelhecimento ativo da cidade" e "abrange o pelouro dos direitos sociais e do desporto", apontou João Afonso, considerando que constitui uma "abordagem ao envelhecimento em várias áreas".
Nesta matéria "não podemos olhar só para uma área de especialização, há que ter uma visão transversal", advogou.
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