Luísa Sobral, nesta digressão, apresenta a sua nova banda, partilhando o palco com Manuel Rocha, nas guitarras, e um trio de sopros constituído por Sérgio Charrinho, no fliscorne, Ângelo Caleira, na trompa, e Gil Gonçalves, na tuba.

A digressão abre no dia 8 de fevereiro, em Coimbra, numa sala a anunciar, e, no dia seguinte, continua na Casa da Música, no Porto.

No dia 14 de fevereiro, Luísa Sobral atua em Setúbal, no âmbito do festival “Montepio, às vezes o amor”, e, no dia 22, sobe ao palco do TivoliBBVA, em Lisboa.

O quinto palco desta digressão é o Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, onde atua no dia 09 de março, seguindo-se a Casa da Cultura de Ílhavo, nos arredores de Aveiro, encerrando no dia 23, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, a cerca de 90 quilómetros a oeste de Lisboa.

Em declarações à agência Lusa, no início deste mês, Luísa Sobral definiu o novo álbum, “Rosa”, como “um disco de 'cantautor', em que as letras são mais importantes", em que "é quase como estar num concerto”.

Luísa Sobral assina, letra e música, das onze canções que constituem o CD, que tomou o nome de “Rosa”, em homenagem à sua filha, pois foi composto durante a sua gravidez, o que influenciou o trabalho final.

“Este disco conta histórias e fala de amor, como todos os meus álbuns, mas este tem uma sonoridade diferente, e as canções estão mais expostas, além da minha voz estar um bocadinho diferente, porque durante a gravidez fiquei muito rouca, o que influenciou a forma como compus, mas decidi gravar assim, com a voz que me fez escrever as canções”, disse.

“O mais diferente é o disco ser todo cantado em português, o facto de ser tão despido, e mudei o grupo de acompanhadores, que anteriormente eram guitarra, piano, bateria e contrabaixo, mas continuo a ser eu na composição, e com as minhas características”.

Um disco “simples”, disse, mas que é o que mais gosta na arte, “pois é mais direto e chega ao coração das pessoas”.

“A palavra simples é muitas vezes subestimada, mas, para mim, simples é o melhor, é o mais fácil de chegar às pessoas. E, às vezes, vamos analisar o ‘simples’ e não é nada tão simples assim, mas acaba por parecer, e é o que mais gosto na arte, parecer simples e afinal não é”, argumentou.