Maria Francisca Gama junta-se ao É Desta Que Leio Isto no próximo encontro, marcado para dia 24 de outubro, uma quinta-feirapelas 21h00. Consigo traz o seu mais recente livro "A Cicatriz", editado pela Suma de Letras, chancela da Penguin Random House.

Antes do encontro, a autora conta ao SAPO24 como surgiu esta obra. "Sabia que queria escrever uma história que tivesse como pano de fundo o Rio de Janeiro: tinha regressado há pouco tempo dessa viagem e o deslumbramento que sempre senti pela cultura brasileira estava muito presente".

"Depois, ao construir as duas personagens centrais, comecei a criar a história de um casal, quis retratar a alegria desmedida, contrapô-la com a tristeza profunda, e testar, de alguma maneira, o 'juntos independentemente de tudo', tendo em conta que sempre me pareceu que o 'tudo' podia ser demasiado. Queria pensar e escrever sobre um dos meus maiores medos", refere

"A Cicatriz", que conta a história de um casal foi de férias para o Rio de Janeiro, é o segundo livro de Maria Francisca Gama e vai já na 7.ª edição, com mais de 25 mil exemplares vendidos e um fenómeno nas redes sociais, em particular no TikTok.

Para a autora, "os leitores são os responsáveis" pelo sucesso, "ao partilharem com quem os acompanha nas redes sociais os livros que vão lendo", bem como os "criadores de conteúdo literário" que "partilharam e deram a conhecer" esta obra.

Mas o livro também se faz dos encontros cara a cara com quem o lê. "Cada vez que o vou apresentar e converso com os leitores regresso a casa muito comovida e com uma perceção muito clara de que é um privilégio ser lida. Fico especialmente satisfeita quando me dizem que já não liam um livro há muito tempo – ou, até, que nunca tinham lido um livro –, e que agora, depois d’A Cicatriz, vão aventurar-se no fantástico mundo da Literatura", conta Maria Francisca.

"A leitura cria empatia, constrói entendimento, facilita a correta interpretação do que o outro nos diz. O estar parado, longe do telemóvel, com um objeto nas mãos que não brilha nem faz som devolve-nos paz, calma, e fomenta a paciência, tão importante quando tudo parece ser para ontem", reflete ainda.

Por isso, se pudesse viver dentro de um livro, a autora não hesita. "Viveria n’A Malnascida da Beatrice Salvioni, em Monza, Itália, em 1936, e seria parte daquele bando de amigos problemáticos com muito orgulho".

Agora, quanto à participação no clube É Desta Que Leio Isto, Maria Francisca mostra-se "entusiasmada e com muitas expetativas". "Nas leituras dos outros encontro sempre coisas novas e diferentes das que escrevi, e isso permite-me não só conhecê-los, como ver, também, o meu trabalho doutras perspetivas, o que é muito enriquecedor", remata.

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