Esta edição arranca nos Paços do Concelho, pelas 17:00, com as ‘Fast Talks’, um debate no qual serão apresentados casos de sucesso de marcas de moda com impacto positivo nas pessoas e no planeta.

As oradoras convidadas são Diana Verde Nieto, cofundadora e diretora executiva da Positive Luxury, “empresa responsável pela Butterfly Mark, um selo de confiança concedido às marcas de luxo que se comprometem a ter um impacto positivo nas pessoas e no planeta”, Jeanne de Kroon, fundadora da marca ZAZI, “focada na sustentabilidade e na independência económica e social das mulheres”, e Lisa Lang, consultora de moda, tecnologia e empreendedorismo da Comissão Europeia e mentora principal do curso de Moda Digital na escola italiana Polimoda.

Para o mesmo local, às 21:00, está marcada a apresentação das coleções dos 15 ‘designers’ europeus do projeto United Fashion.

Nesta estação, cabe a Lisboa a tarefa de acolher o projeto criado em 2017 por sete organizações de moda europeias e que, como explicou à Lusa a diretora da ModaLisboa, Eduarda Abbondanza, “tem como objetivo a promoção da criatividade, da inovação e do empreendedorismo dos designers de moda europeus, assim como o aumento das suas oportunidades de negócio”.

Hoje apresentam coleções: Archie Dickens (Portugal), Béhen (Portugal), Dawid Tomaszewski (Alemanha), Lina Maria (Bélgica), Lucie Brochad.võ (França), One Wolf (Letónia), Opiar (Portugal), Sarah de Saint de Hubert (Bélgica), Schmidttakahashi (Alemanha), Snobe (Bélgica), Sofija Urumovic (Eslovénia), T*mitrovska (Macedónia do Norte), Talented (Letónia), Toos Franken (Bélgica) e Voir(e) (França).

Além de apresentarem as coleções, os 15 jovens participam, entre quarta e sexta-feira, em “‘masterclasses’ e ações de formação que incidem sobre inovação, novos modelos de negócio, aposta na tecnologia, sustentabilidade e ética em todas as fases do processo” de criação de moda.

A 54.ª edição da ModaLisboa decorre até domingo, mudando-se na sexta-feira para a zona do Campo de Santa Clara, onde decorre a Feira da Ladra, mais especificamente para o Mercado de Santa Clara e as antigas Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE).

Na segunda-feira, a organização da ModaLisboa admitiu a possibilidade de a iniciativa decorrer “à porta fechada”, no caso de agravamento da propagação do Covid-19 em Portugal.

Num comunicado, no qual divulga o “plano de contingência perante o Covid-19″, a organização da ModaLisboa refere que “o evento poderá ser realizado à porta fechada no caso de a situação se agravar, com emissão em ‘livestream’ [direto ‘online’] dos desfiles”.

“Esta decisão será tomada em última instância e em caso de necessidade ou indicação das autoridades locais e nacionais de saúde”, sublinha a organização.

O comunicado da organização da ModaLisboa foi enviado às redações após a confirmação dos dois primeiros casos de Covid-19, em Portugal.