A exposição/instalação, que ficará patente até 20 de janeiro de 2020, enquadra-se na filosofia do museu de abrir as portas a novos criadores e à arte contemporânea, não se fixando exclusivamente no seu acervo, segundo um comunicado do diretor desta entidade, José Carlos Alvarez.
O trabalho de Fátima Frade Reis é construído a partir de uma interpretação muito pessoal do ofício e dos processos de utilização do espaço e da cor no tecido e no papel.
A instalação da jovem artista, propositadamente fixada nas salas das Tecnologias Têxteis do museu, “sugestiona-nos um diálogo e uma relação técnica e estética com a produção daqueles materiais/suportes e, no limite, do traje, que, no fundo, constituem a génese da sua origem material e etimológica: um conjunto/trama de fios entrelaçados”, descreve ainda o responsável.
Para o diretor do museu, o trabalho de Fátima Frade Reis “permite um novo, e belíssimo olhar, através da cor e do papel e, também, uma espécie de novo alento ou reanimação simbólica de um conjunto de peças – máquinas para produção têxtil – há muito retiradas, porque musealizadas, da sua função inicial”.
A artista, que vive e trabalha em Lisboa, fez o Curso Avançado de Artes Plásticas do Ar.Co – Centro de Arte e Comunicação Visual, Lisboa (2014/2016) e um projeto individual de artes plásticas em 2017.
Fez ainda um mestrado em Engenharia Informática e Telecomunicações, perfil Multimédia, na Escola de Tecnologias e Arquitetura do ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa (2010).
Entre outras exposições, participou na Bienal JCE – Jovem Criação Europeia (Montrouge, Paris, França, 2019), e também recebeu o Prémio Arte Jovem Millenium BCP – Carpe Diem 2019.
Comentários