Encerrado desde 20 de março, a intervenção de 410 mil euros, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência previa a correção de falhas na cobertura e no sistema de drenagem de águas pluviais, responsáveis por infiltrações que põem em causa a conservação do acervo.

Estava também prevista a conservação e desinfestação preventiva dos materiais da reserva do museu, bem como a substituição dos painéis de policarbonato da cobertura e substituição dos revestimentos em telha cerâmica por outros em chapa de zinco. Por último, seria ainda instalada rede de ‘wi-fi’ e algumas soluções de interatividade.

O Museu José Malhoa, localizado no Parque D. Carlos I, nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, alberga o maior núcleo reunido de obras do seu patrono e uma importante coleção de pintura e de escultura dos séculos XIX e XX, assumindo-se como o museu do naturalismo português.

Destacando-se por ter sido o primeiro edifício a ser projetado para fins museológicos em Portugal, o museu, cujo primeiro projeto arquitetónico data de 1940 (da autoria dos arquitetos Paulino Montês e Eugênio Correia), está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.