Campion tornou-se, na cerimónia realizada no sábado à noite, em Los Angeles, a terceira mulher a conquistar o Grande Prémio da DGA na história destes prémios, depois de Chloe Zhao (“Nomadland – Sobreviver na América”), em 2020, e Kathryn Bigelow (“The Hurt Locker”, ou “Estado de Guerra”), em 2009.

Com a vitória nestes prémios, Campion revalidou o título como favorita para o Óscar, que serão entregues no dia 27 deste mês, nos quais é a única mulher a ter sido nomeada duas vezes. A primeira foi com “O Piano”, em 1993.

“Preocupa-me que as mulheres tenham uma voz. Estou entusiasmada com a próxima geração de cineastas”, disse, em palco.

Os outros nomeados para o Grande Prémio da DGA foram Kenneth Branagh (“Belfast”), Paul Thomas Anderson (“Licorice Pizza”), Steven Spielberg (“West Side Story”) e Denis Villeneuve (“Dune”).

Assim, “The Power of The Dog” (“O Poder do Cão), um western da Netflix sobre temas como a masculinidade tóxica e a homossexualidade, é uma das grandes apostas para a reta final da temporada de prémios, na qual antes dos Óscar serão anunciados as escolhas da Associação de Críticos norte-americana e dos sindicatos de produtores e argumentistas.

A atriz Maggie Gyllenhaal ganhou o prémio de melhor novo realizador por “A Filha Perdida”, um drama também da Netflix que lida com os altos e baixos da maternidade.

Em televisão, Mark Mylod ganhou a melhor direção de uma série dramática com um episódio de “Succession”, tendo Lucia Aniello conquistado o prémio de melhor direção para comédia com um episódio da série “Hacks”.

O cineasta Barry Jenkins, que ganhou o Óscar de Melhor Filme com “Moonlight” (2017), conquistou o prémio de melhor diretor de uma série limitada (minissérie) na adaptação televisiva do livro “The Underground Railroad”.