Macilau vai apresentar obras da série “Fé”, um projeto de longa duração que documenta a vida espiritual e os rituais de comunidades nas zonas rurais de Moçambique e as paisagens que as rodeiam.

O artista moçambicano apresenta-se pela mão da galeria londrina Ed Cross neste certame e reflete uma presença crescente de fotógrafos africanos.

Autodidata nascido em Maputo em 1984, Mário Macilau é fotógrafo profissional desde 2007, e os seus projetos são habitualmente realizados a longo prazo, sobre matérias sociais e políticas, como os direitos humanos e condições ambientais.

A Photo London 2023 vai reunir na capital britânica mais de 110 expositores de 55 cidades de todo o mundo, com obras de arte que exploram temas que vão “desde o sociopolítico ao cinematográfico, do construído ao hiper-real”, anunciou a organização, em comunicado.

“A partir de imagens documentais que são testemunha da nossa era em rápida mutação, a trabalhos que empurram os limites da fotografia, estes são tempos emocionantes para a fotografia em todas as suas formas”, afirmaram os fundadores da feira, Michael Benson e Fariba Farshad.

Este ano, a feira apresenta várias galerias que vão mostrar o trabalho de fotógrafos do Irão e trabalhos de outras geografias relacionados com os direitos humanos e antifascismo, moda, música e celebridades, fotografia antiga e fotografia surreal.

Na secção principal da Feira, a Galeria Artemis, de Lisboa, apresenta a série “Lágrimas Artificiais” de Evelyn Bencicova e o filme estereoscópico de Kennedy+swan “Delphi Demons”, que pretende expor as falhas e fragilidades das tecnologias de Inteligência Artificial.