Depois do Porto, a orquestra atua em Alcobaça, na quinta-feira, no âmbito do Festival Cistermúsica, e no sábado regressa ao Festival Internacional de Música de Marvão, para um concerto nas Ruínas de Ammaia.

A digressão vai terminar no dia 30 de julho, no Centro Cultural de Belém.

Cerca de 80 músicos vão compor a formação nestas datas, alguns dos quais são membros desde o início, adiantou à agência Lusa, na semana passada, o maestro fundador do projeto, Dinis Sousa.

“Há cada vez músicos portugueses a viver no estrangeiro e o número de músicos aumenta de ano para ano, portanto, o projeto tem cada vez mais pessoas na sua rede e tem crescido todos os anos”, disse à Lusa.

A escolha da Quinta Sinfonia de Gustav Mahler é uma novidade no repertório do coletivo, que quis fazer algo especial e diferente para os dez anos da orquestra.

“Parece quase surreal como é que já chegámos aos dez anos”, admitiu Sousa, atualmente maestro titular da orquestra Royal Northern Sinfonia, em Newcastle, no Reino Unido.

Sem fins lucrativos, a Orquestra XXI venceu em 2013 o Prémio FAZ – Ideias de Origem Portuguesa, da Fundação Calouste Gulbenkian.

A Orquestra XXI reflete a pluralidade de experiências dos seus elementos, que habitam cidades como Londres, Paris, Berlim, Zurique, Perm, Madrid ou Amesterdão.

Alguns dos seus elementos desenvolvem a sua atividade em algumas das principais orquestras mundiais, como a Sinfónica de Londres, a Nacional de França ou da Ópera de Zurique.

Dinis Sousa, formado na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, foi nomeado maestro titular da orquestra Royal Northern Sinfonia em 2021, depois de ter sido maestro assistente do Coro Monteverdi e das orquestras do regente John Eliot Gardiner.