“Desta forma, a SPA homenageia uma formação marcante na história musical portuguesa, que muito contribuiu para consolidar a história do ‘rock’ português com criatividade e irreverência”, lê-se no comunicado da cooperativa de autores.
A SPA realça o facto de o músico Rui Reininho, um dos fundadores da banda e seu líder, ser membro da cooperativa desde 1977, e cooperador desde fevereiro de 2000.
Quando da apresentação de uma biografia “GNR — Onde Nem a Beladona Cresce”, de autoria do jornalista Hugo Torres, o vocalista, Rui Reininho, confidenciou que a banda fez “muitas asneiras”, mas “felizmente” que assim foi.
Rui Reininho recordou um concerto na alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa, em 1990, “completamente caótico”, porque eram esperadas dez mil pessoas e estavam “muito, mas muito mais”.
“As pessoas saíam do metro e não tinham para onde ir, era um pandemónio e, depois, a polícia pediu-nos para terminar mais cedo o concerto e assim foi”, lembrou.
Parco em palavras, o baixista Jorge Romão, outro dos músicos da formação, disse que nunca correu perigo em palco, e revelou que os colegas lhe perguntam todos os dias se não tem frio, porque anda sempre com “roupa fresca”.
Jorge Romão entrou nos GNR por causa de Tóli César Machado, que o “raptou” aos Bananas, banda onde tocava.
“Para tocar nos GNR tive de comprar um amplificador às prestações ao Rui Reininho, mas já está tudo pago”, relatou.
O baterista, Tóli César Machado, comentou que, uma vez, atiraram-lhe garrafas de vidro, durante uma atuação, mas não se magoou porque não lhe acertaram.
A banda de pop rock sempre arriscou mais do que os outros, opinou por seu turno, Hugo Torres.
“Dunas”, “Pronúncia do Norte”, “Efetivamente”, “Sangue Oculto”, “Mais Vale Nunca” e “Arranca-Corações” são alguns êxitos da banda.
No sábado, pelas 22:00, os GNR apresentam-se ao vivo no Campo Pequeno, em Lisboa, num concerto de celebração dos seus 35 anos, que conta com a participação de Javier Andreu, Isabel Silvestre e Rita Redshoes.
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