"Lá Fora" "é um livro de crónicas de um intelectual no mundo de hoje, observando esse mesmo mundo por intermédio da arte (literatura, música, cinema) como coisa íntima e reclusa de si", justifica o júri do prémio.
Editado no ano passado pela Tinta-da-China, o livro reúne, em quase 200 páginas, textos que Pedro Mexia escreveu sobretudo para o semanário Expresso.
Nascido em Lisboa em 1972, Pedro Mexia tem publicado poesia, crónica e volumes diarísticos. Escreveu para teatro, organizou coletâneas literárias e tem colaborações dispersas pelos media portugueses, sendo uma das mais conhecidas o programa Governo Sombra.
Já passou pela direção da Cinemateca Portuguesa e atualmente escreve para o Expresso, coordena a coleção de poesia da Tinta-da-China e é consultor para a Cultura da Casa Civil do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Nada de Melancolia" (2008), "O mundo dos vivos" (2012) e "Biblioteca" (2015) são outros livros de crónicas já publicados.
Pedro Mexia receberá o prémio, no valor de 12 mil euros, no próximo dia 30 em Loulé, cuja câmara municipal é parceira do galardão literário juntamente com a APE.
O júri da edição de 2018 do galardão integrou Carina Infante do Carmo, Isabel Cristina Rodrigues e Liberto Cruz.
Antes de Pedro Mexia, o Grande Prémio de Crónica e Dispersos Literários distinguiu José Tolentino Mendonça, Rui Cardoso Martins e Mário Cláudio.
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