O artista, cujo álbum ao vivo "Frampton Comes Alive", de 1976, ainda reina como um dos mais vendidos de todos os tempos, disse à CBS News que está a compôr músicas de forma intensa desde o seu diagnóstico de miosite por corpúsculos de inclusão, considerada incurável.

"Desde outubro, fizemos 33 novas faixas", disse o guitarrista vencedor de um Grammy ao canal de televisão norte-americano. "Eu só quero gravar o máximo que puder, entende? Agora, por razões óbvias", admitiu, apontando para o início do verão o período de lançamento para o álbum duplo que incluirá estes temas.

Frampton, 68 anos, soube da sua condição há três anos e meio após uma queda no palco, e no ano passado começou a sentir os seus músculos a perder força mais rapidamente, sendo que é esperado que a condição chegue aos seus dedos, impossibilitando-o de tocar.

Frampton entrou em cena como uma das novas caras do rock nos anos 1960, fazendo parte dos The Herd, para depois fundar a banda Humble Pie e se notabilizar a solo, principalmente com o álbum acima mencionado, que foi oito vezes platina nos EUA, significando que vendeu mais de oito milhões de cópias.

A digressão de despedida de Frampton incluirá apresentações em grandes arenas como Madison Square Garden de Nova Iorque.

O músico disse à revista Rolling Stone que um dólar de cada bilhete vendido irá para um fundo para o instituto John Hopkins, onde está a fazer o seu tratamento.