O programa do recital inclui "Cenas Infantis Op. 15", de Schumann, "Quadros de Uma Exposição", de Mussorgsky, e obras de dois compositores portugueses, "Scenas Portuguezas" de Vianna da Motta, e "Fado para Piano", de Eduardo Burnay.

Vasco Dantas, 25 anos, estudou no Conservatório de Música do Porto e completou a licenciatura no Royal College of Music, de Londres, onde foi aluno de Dmitri Alexeev e Niel Immelman.

Gravou a solo discos "Promenade" (2015) e “Golden Liszt” (2016) e recebeu mais de 50 prémios em concursos internacionais em diversos países, nomeadamente Alemanha, Espanha, Grécia, Malta, Marrocos, Portugal e Reino Unido.

Segundo a sua página pessoal na Internet, já tocou em salas de mais de 15 países distribuídos por quatro continentes.

O recital faz parte do ciclo de quatro organizados pela Sonoris Causa, sediada na cidade britânica de Manchester, na qual está à frente o também pianista Artur Pereira, em colaboração com Cristina Sousa.

Criada com o objetivo de promover jovens músicos portugueses e também música de compositores portugueses no Reino Unido, que é pouco conhecida, a Sonoris acolheu antes o pianista Daniel Cunha e o clarinetista Ricardo Alves, além do próprio Artur Pereira.

"As audiências adoram a música dos compositores portugueses, não só pela sua novidade, mas essencialmente pela sua qualidade. Muitas vezes ouvi comentários do género: "o Beethoven (ou o Debussy, Chopin, etc.) foram muito bons, mas o compositor português foi especial'", contou Artur Pereira, que está radicado no norte de Inglaterra desde 2008.

O pianista confessa que sente orgulho com estes comentários, que o fazem acreditar no interesse do projeto e incentivam a continuar, embora reconheça que o patrocínio do Instituto Camões garantiu a viabilidade, apesar de ter conseguido outros apoios.

Este ano, a sala usada foi a igreja de St Ann's, no centro de Manchester, mas um dos objetivos para 2018 será expandir a plataforma e realizar eventos em Londres.

"Uma outra ideia será tentar fazer com que o recital em Manchester seja transmitido ao vivo através de uma estação de televisão internacional, dando desta forma uma dimensão global a este palco: portugueses nos quatro cantos do mundo poderão ter a oportunidade de ver e ouvir a música portuguesa a ser feita em Manchester", revelou.

[Artigo atualizado às 13:44. SUBSTITUI VERSÃO ANTERIOR POR QUESTÕES TÉCNICAS]

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