Na reação, e em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, disse que, com esta decisão, “foi reparado um erro, mas ficam por reparar os avultados prejuízos” provocados pela prolongada interdição.
A praia fluvial do Faial foi interdita a banhos a 30 de junho, depois de análises que indicaram contaminação microbiológica da água com salmonelas.
A autoridade de saúde manteve a interdição até haver evidência analítica de que a qualidade da água não poria em risco a saúde dos utilizadores.
Aquando da interdição da praia do Faial, foi também colocada a bandeira vermelha na praia de Merelim, em Braga, que fica na margem contrária.
Em meados de julho, a Autoridade de Saúde levantou a interdição na praia de Braga, mas manteve a bandeira vermelha no Faial.
Uma decisão contestada pela Câmara de Vila Verde, que entretanto até recorreu a um laboratório particular para efetuar análises à água do Faial, que não terão “acusado” salmonelas.
“O problema teve origem num intercetor na zona de Amares, da responsabilidade das Águas do Norte, e foi resolvido em inícios de agosto, mas incompreensivelmente a interdição da praia do Faial durou praticamente toda a época balnear”, criticou António Vilela.
O autarca adiantou que o município tinha mesmo interposto uma providência cautelar para travar a interdição.
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