Depois do lançamento da nova música, “Elections”, no dia das eleições presidenciais russas no mês passado, o grupo confirma a presença em Paredes de Coura.

Fundado por Nadya Tolokonnikova, em 2011, o grupo ficou conhecido pelos seus protestos, nomeadamente apresentações provocadoras, e não autorizadas, em locais públicos, como forma de promover a igualdade de género, os direitos LGBT e a oposição clara ao presidente russo, Vladimir Putin e às elites russas.

Estes protestos resultaram em condenações, com Maria Alyokhina e Nadezhda Tolokonnikova a cumprirem pena de 21 meses de prisão. Mais recentemente, em agosto de 2017, duas integrantes do grupo ativista russo Pussy Riot foram detidas em Yakutsk, na Sibéria, após terem participado num protesto para exigir a libertação de um cineasta ucraniano a cumprir pena de prisão naquela região.

O número de membros foi sempre uma variável das Pussy Riot, tendo chegado a contar com 11 ativistas nos seus protestos.

Depois, de Putin, Donald Trump. "Seis anos depois das primeiras condenações, o colectivo continua a revolta contra o regime de Putin e expandiu a sua ira até Donald Trump, como é visível no single “Make America Great Again” do EP, “XXX”, lançado em 2016", refere a Ritmos em comunicado enviado às redações.

Pela 26.ª edição do Vodafone Paredes de Coura vão também passar os já confirmados Arcade Fire, Fleet Foxes, Skepta, Jungle, King Gizzard & The Lizard Wizard, Slowdive, The Blaze, Big Thief, ... And You Will Know Us By The Trail Of Dead, Curtis Harding, Shame, The Mystery Lights, Dead Combo, Japanese Breakfast, Confidence Man, Frankie Cosmos, The Legendary Tigerman, Linda Martini, Keep Razors Sharp, Surma, Marlon Williams e Lucy Dacus.