A programação da 48.ª edição contém, na seleção oficial de longas-metragens, o filme “Diários de Otsoga”, que Maureen Fazendeiro e Miguel Gomes rodaram no verão de 2020, em pleno confinamento por causa da covid-19.
Este será um regresso de Miguel Gomes a um festival que lhe atribuiu o prémio de melhor filme em 2012 por “Tabu”.
Em Ghent, este ano estará também “A Távola de Rocha”, documentário de Samuel Barbosa sobre o realizador Paulo Rocha, de quem foi assistente, e a obra experimental “Luz, Clarão, Fulgor — Augúrios para um Enquadramento Não Hierárquico e Venturoso”, da realizadora e investigadora Sílvia das Fadas (Sílvia Salgueiro).
Na competição de curtas-metragens está “Nanu Tudor”, documentário da realizadora moldava Olga Lucovnicova, coproduzido pela Universidade Lusófona, no âmbito do programa europeu de mestrado DocNomads, e que venceu este ano em Berlim o Urso de Ouro.
“Amor de Perdição” (1979), filme do realizador Manoel de Oliveira, da designada ‘tetralogia dos amores frustrados’, a partir do romance homónimo de Camilo Castelo Branco, será exibido no festival belga por escolha dos realizadores C.W. Winter e Aders Edstrom, cujo trabalho está em foco em Ghent.
O Festival Internacional de Cinema de Ghent está agendado de 12 a 23 de outubro.
Comentários