Friedkin fica na história do cinema pela assinatura em vários filmes na década de 1970, com particular destaque para “Os Incorruptíveis contra a Droga” (1971), que lhe deu o Óscar para Melhor Realizador (numa edição dominada pela obra, que ganhou Melhor Filme), e “O Exorcista” (1973), que lhe valeu outra nomeação na mesma categoria.
O seu último filme, “The Caine Mutiny Court-Martial”, tem estreia prevista para o Festival de Cinema de Veneza, que começa no final deste mês.
Como recorda o jornal New York Times, “Os Incorruptíveis contra a Droga” foi filmado em Nova Iorque por menos de dois milhões de dólares, na altura, mostrando ao espectador algo pouco comum em filmes policiais: um realismo próximo do documentário e uma ação enervante.
O diário recorda que a cena de perseguição do filme protagonizado por Gene Hackman é amplamente considerada a melhor de sempre do cinema.
Por seu lado, o filme que se seguiu, “O Exorcista”, faturou 500 milhões de dólares a nível global, como lembra a publicação Variety que lhe atribui, a par de “O Padrinho”, a responsabilidade pelo início da era do ‘blockbuster’ em Hollywood.
Nas redes sociais, os tributos multiplicaram-se, como o do ator Elijah Wood, que o rotulou de “mestre cinemático cuja influência se vai continuar a estender para sempre”.
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